Fazer uma opção

Para muitos para se fazer uma opção é necessário uma série de pré-requisitos, para dizer se aceita ou não determinada condição a pessoa precisa se justificar e fundamentar o porque do sim e qual o motivo de dizer não.
A resposta pura e simples não é bem aceita sob a alegação de que escolher é uma situação política, isso para qualquer escolha.
O incrível é que se a nossa opção vai contra a expectativa do outro aí então somos mais questionados ainda, isso quando não somos acidamente criticados. A crítica mais comum é quando falamos não é porque estamos fugindo de algo, o não é mais cômodo, não traz responsabilidade. Enfim, normalmente não agradamos se não atingimos a expectativa dos outros.
Mas a questão é outra.
E nós temos que escolher?
O que significa dizer sim ou não, quero, não quero, vou, não vou, entre outras questões. E os nosso desejos, e as nossas expectativas, e as nossa ansiedades?
Embora muitas pessoas não entendam ou não queiram entender, todas as opções estão recheadas de pré-requisitos, de uma formação, de uma cultura. Nós sabemos exatamente por que escolhemos isso ou aquilo, embora nem sempre saibamos explicar, se é que isso seja realmente necessário.
Todas as opções racionais são feitas dessa forma normalmente. As outras, aquelas que tomamos por impulso, aquelas que tomamos quando a razão cochila, que na maioria das vezes são as melhores, essas não têm que ter explicações. E os racionais que procuram respostas para elas perdem tempo, enquanto os irracionais são felizes mais vezes.
Quantas vezes encontramos respostas para todas as opções? (Ainda bem).

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