Inutilidades
E dentro das nossas mentes, guardamos as mais diversas informações De como fomos, onde fomos, e porque fomos, Além de irmos, também deixamos bem arquivadas Quem fomos, com quem fomos e porque fomos E nossa mente enche, atola, entope E mais ainda. O que nos fizeram, como nos fizeram e porque nos fizeram Estou falando dos sentimentos, das ações e das reações Mas sempre precisamos mudar, alterar, criar Mas não nos desfazemos do que não nos ajuda Mas queremos o novo, sem nunca se desfazer do velho Temos uma riqueza em nossas mentes, porém nunca serão utilizadas É como aquelas quinquilarias guardadas nas gavetas só ocupando espaços São obras faraônicas, sem sentindo, ou melhor, atrapalhando nossos sentidos São elefantes brancos que de nada servem. O melhor? Não termos essas coisas grandes e monstruosas que nos impede de caminhar E sim pequenas mãos que nos ajudam, ao invés de patas de um enorme paquiderme.