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Mostrando postagens de outubro, 2018

Do nada

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E de uma forma despretensiosa, ela surgiu Parecia algo comum, ou talvez o de sempre Não avisou, nem tampouco deu sinais Foi brotando em silêncio Aos olhos de um seria apenas uma coisa Para outros olhos poderia ter algo a mais Então o tempo ensinou a esperar E o tempo passou Foi tomando forma, invadindo Sem pedir, sem avisar E quando menos se esperava brotou Como um sorriso inesperado Como uma cor desconhecida Se apresentou cheia de mistérios e encantos Como uma surpresa boa Talvez como o inesperado, aquela coisa que nos deixa bobo do nada Suas cores são seus sorrisos largos Sua forma é aquilo que não sabíamos que existe de verdade E a resposta a esse presente é o sorriso Em troca do presente dado Não importa o quando acontece Mas que acontece

Respire-se

Se sinta profundamente Bem devagar, lentamente Se respire Se encontre Sinta como o vento que gera é você Inspire e se inspire Transforme ansiedade em paz Acalme sua alma Encontre em você, você mesmo E se quando isso ocorrer, e tiver outra pessoa em você Respire com um sorriso Suspire com os olhos Alargue seu peito Estique as mãos para o alto E torne a respirar Tudo será novo De novo Mesmo que pareça o mesmo

Caminhos

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O que temos no nosso caminho? Estradas abertas? Nem sempre Flores? Se plantarmos Cores? Se usarmos nossa aquarela No nosso caminho teremos muitas coisas Algumas não tão boas, essas a gente lima do caminho Outras ótimas, essas a gente leva conosco Algumas lindas, mas que devem ficar para lembrarmos do caminho de volta Bom, outras vezes nós mesmo temos que desenhar nosso caminho E quando isso acontece, cabe a nós mesmo plantar a flores E o que são as flores? Ah! Podem ser diversas coisas: Desejos Sorrisos Amigos Mãos amigas Bambús Barro E tudo isso se transformará em cores e flores E no final do caminho teremos olhos brilhando Um sorriso bobo nos lábios E uma satisfação sem medida E claro, Teremos plantado gratidão. O que temos no nosso caminho? A oportunidade de ser feliz sem medida

Cada um num lugar

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No luar que pode ser o próprio ar Onde fantasias caminham Desejos desfilam Vontades tomam forma A  noite que com ela traz o sono Também nos eleva ao desconhecido Lugar onde tudo podemos Onde habita o nascimento dos sonhos Que depois derivando alguns viram realidade Os que não nos encontra em vida Vistamos todas a noites os encontrando nas mais diversas estrelas E quando não há estrela para os olhos, suspiramos esperando O melhor momento para sonhar de novo E assim caminhamos Noite a dentro Com sono Com sonhos Tendo como testemunha a eterna sempre lua E ao acordar Teremos o sol, que jamais se encontra com a lua Mas os dois sempre estarão lá Cada um em seu momento Um nos sonhos Outro na nossa linda e doce realidade E precisamos dos dois para que tudo seja Perfeito Inclusive o sorriso

Voando

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Leves e suaves Uma exala o perfume e atrai Outra caminha no ar como se sólido fosse Se encontram Se tocam Seus desejos não terminam jamais Mas cada uma delas tem seu tempo, seu momento Um se transforma Deixa de ser um para ser outro e depois outro ainda E a cada mudança se torna mais linda E no final o que temos é algo que levemente desfila com cores Outra trilha um caminho de espinhos, pouca água Tem seu momento exatos, botão que brota Se transforma E no final o que temos é algo que levemente toca nossos olhos são flores E no seu encontro temos as cores e as flores Suaves e leves sem deixar de ser marcantes Cores e flores que juntas se completam Pois tiveram caminhos análogos O que as fazem tão perfeitas

Olhares

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Fechados buscam a melhor viagem Desenhando com traços leves o desejo Traçando o caminho a ser percorrido Tendo como certo um final repleto de cores e flores Abertos, observam atentamente cada segundo Cada mudança por menor que seja Analisando os passos dados vendo se realizando o que foi visto sem ver Abraçando a imaginação faz com que se materialize os sonhos E depois, Fechados novamente, tem em sua imaginária tela novos horizontes Que esperarão ansiosos para a nova viagem Desenhada Desejada Devidamente palpável

Exausto

Exausto, mordendo os cantos dos lábios As pernas bambas como que entorpecido O corpo em chamas Suado Os olhos parecem estar em outro mundo As mãos ainda vibram, como que se tivessem carregado um mundo Os pensamentos ainda desejam mais Os pés caminham para o próximo ato, mas a vontade é de ficar A ansiedade por repetir tudo de novo impede o descanso da alma E mesmo assim ela parece em paz O corpo marcado nos faz lembrar a cada instante intensamente vivido E como que um vício temos a necessidade de recomeçar Não vendo a hora de estar de novo Exausto

Escolhas

Pés no chão, escolhas certeiras Um horizonte que parece não terminar Cores que se misturam de forma única As mãos prontas, sempre prontas As pernas dispostas Os olhos, procuram o que ainda não existe Então o mundo vai se transformando O desejo incontido parece colaborar O vento traz frescor O sol o calor O suor é sinonimo de prazer Exausto ainda assim deseja mais Incansável, mesmo cansado O horizonte não mudou As cores estão lá Agora os olhos encontram parte do desejo Mas ainda que nem tudo esteja  no lugar O desejo, os olhos, o corpo,  Nos desenha com o melhor lápis E a aquarela utiliza a melhor tinta  Para deixar tudo no lugar

Salivando

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Boca salivando indica vontade Corpo suando indica desejo E as vontades e os desejos podem ser os  mais variados Comida nos causa saliva Beijos provocam suores Conquistar marcam sorrisos O corpo não esconde O calor não inibe Quando conquistamos algo, olhos que brilham Quando perdemos, cinza Ao observar as conquistas Bom, nessa hora junta tudo E surge mais um: Ansiedade Novas vontades Novos desejos Muitos sorrisos E os lábios salivando de novo

Etapa

Mais uma a ser cumprida Outra vez cavar E depois plantar Então amarrar Daí, construir E amassar o barro Tem as paredes O teto E o sorriso Sem faltar as flores As plantas E a fé Depois? Olhar, apreciar E agradecer!!!!

Um novo dia

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Bom dia! Que seja um dia de sorrisos Onde a felicidade brote do simples O brilho dos olhos seja feito de esperança Os lábios largos num sorriso seja de uma coisa boba Sim, devemos ser bobos Que com o novo dia venham também somente sentimentos bons Que nossos sonhos sejam atendidos Que nossa vontade nunca termine E o jardim que temos dentro de nós sempre esteja florido Com as mais belas flores e cores E a saudade seja breve Já a tristeza, ela não habitará em nos nesse dia E quando o dia acabar, e for hora da boa noite, que um sorriso largo e bobo nos preencha o rosto, na certeza de um bom sono e lindos sonhos.

Nunca desistir

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Às vezes parece mesmo que está tudo perdido. Nada mais se encaixa. As palavras não tem sentido o som está desafinado. Assim como aquela flor que havia tempo não florescia. Escondida, ou talvez encolhida. E a gente sem perceber não notou que ela estava em seu momento de recolhimento. Esperando o melhor tempo, a melhor estação. Então, sem ninguém esperar, ela nos sorri com flores belas e mágicas. Assim também é na vida. Existe o momento em que devemos nos recolher. Esperando sem desespero a melhor estação. E quando esse momento chegar, sorriremos, felizes. E ao olhar para trás iremos perceber que so precisávamos daquele tempo. Não perdemos nada, só aprendemos a como dar novas flores. E com elas os sorrisos e as mesmas brincadeiras de criança.

Turbilhão

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E o vento sem destino mas com poder Varre nossas ruas sem piedade Invisível aos olhos, porém, sensível à pele Sentimos toda sua fúria no corpo As folhas mortas no chão, passam a ter vida E voam e passeiam, desordenadas As doces águas mansas dos rios viram enxurradas Devastando o caminho em que desfilam Refazendo o desenho da natureza As ondas do mar, aquelas belas e constantes Se transformam em monstros marinhos prestes a nos atacar Não há lugar seguro Assim ficamos quando um mundo nos cai a cabeça Nos sentimos grãos de areia sendo levados pelo vento Sem destino Confuso A brisa passa a ser um tufão e nos sentimos em seu olho O caminho outrora de mãos dadas agora é um desfile solitário Uma sensação de fim de festa antes que ela começasse E assim ficamos Nossa cabeça envolvida num turbilhão de sentimentos Amor, ódio, saudade, solidão, desespero E o sorriso que um dia foi tão fácil Agora parece ter sido levado pelo vento Os olhos que muito brilharam Agora despej

Refazenda

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Desconstruindo o prepotente presente imutável Repensando as inúmeras formas conceituais Aliando ao futuro as insignificantes artes do passado Desprezando profundamente a posselga incontrolável Numa constante refazenda de formas e reformas Algumas situações inusitadas e inesperadas Tendem a alijar a felicidade Ou então sobrepujar a inteligência O que resta ao eterno construtor de destinos É tão somente replantar o que há muito foi tolido Ceifar da sua trilha as imprestáveis situações Cultivar o solo mesmo que árido para que floresça E assim que nasça mesmo que extemporaneamente flores Frútiferas árvores de prosperidade Caudolosos rios de mel Então a reforma da forma reformada Trará o infinito celeste para a terra E o salgado mar com suas infinitas e constantes ondas Para a alma e assim será renovada a cada lua

Observando

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Aquele que de longe observa Olha a distância, sem poder tocar Acompanhando a cada passo Sentindo cada respirar Cada batimento A distância torna a análise mais tranquila Os detalhes mais claros E aquele que é observado sente Nota que há algo mais do que achava Sente outra energia encontrando a sua Sabe que algo diferente está por perto Se sente seguro Mas com medo Se sente acalantado Mas se impressiona Quem observa sabe o que vê Que é observado tem dúvidas sobre o que o vela

Girassol

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Tão belo Simples, de fácil cuidado, mas sem se permitir o abandono Sua beleza não está somente nas cores que emite Nem tampouco na forma como floresce Sua maior virtude está na forma como procura o que te aquece Ele gira, busca, até encontrar Não há obstáculos para ele, muito menos dificuldades E se abre para se aquecer, mas também para nos colocar brilho nos olhos E faz tudo com seu esforço, em seu silêncio Diferente de muitas ervas daninhas Que para buscar o sol e a atenção usa de outras formas Essas ervas que para ser lembrada tenta de todas as formas Destruir outras flores, outras plantas Ervas que não buscam o sol na verdade, tentam criar nuvens cinzentas Se fazendo parecer flores, quando não passam de parasitas Pois, sendo como são, não atraem atenção. E muitas vezes essas ervas destroem jardins Mas sempre haverá girassóis Sempre haverá sol E as ervas daninhas, ah! Essas viverão sempre à margem Dos sorrisos Dos elogios E dos mais lindos jardins chamado har

Tempestade

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Ventos fortes vindo do infinito Águas revoltas destemperadas Tirando tudo do lugar Jogando para o alto o que estava em ordem O céu azul, agora é cinza O sol amarelo, nesse instante parece não mais existir Tudo tumultado E parece que nunca mais nada voltará para o lugar O que estava certo e organizado, agora de cabeças para o ar Mas sempre há uma luz Mesmo no meio da confusão, sempre haverá um caminho Uma luz Um farol Um destino Então teremos de volta aquilo que nunca deveria ter partido Pois, o mesmo farol que nos ilumina Também serve para mostrar o caminho de volta!

Colo

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Um abraço que prende Mas que afaga e aconchega Um aperto que junta O cheiro que marca O colo que recebe De onde nada escapa Os dedos que se entrelaçam nos cabelos E a mão que apanha a nuca A liberdade em se prender O voo que não ouve Nem tampouco haverá de ser Pois preso onde está O céu desce As nuvens brotam no silêncio E o único som ouvido É o batimento acelerado do coração E o afago que nunca acaba O desejo que nunca termina E a saudade que nunca ocorrerá

Na ponta dos dedos

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Na ponta dos dedos está a sensibilidade Do toque que transforma, que provoca Mas que também decide Na ponta dos dedos que ao tocar emite sons Mas também causa arrepios Tem carinho na ponta deles Tem afago Traz canções perdidas na saudade Mas leva um perfume no toque Em outras horas tem sabor Faz do outro seu instrumento, sem deixar de servir Os dedos extensão das mãos Do corpo da alma A ponta dos dedos que parece tão pequeno Mas que causa sensações sem tamanho

Suavidade

Lisa clara suave Navegando em céus Deslizando pelos morros Descendo lentamente Sem pressa Sem desespero Molhada Úmida Sem definição Tornando a paisagem mais bela Mais sombria, mas ao mesmo tempo mais clara Um tom de frio Mas um olhar desejoso Pois, os sonhos de crianças nos faz desejar desfilar por ela Assim são as brumas Assim são nossas vontades E assim é o nosso dia

Dias

Foram dias lindos, de surpresas Foram dias sensacionais, no sagrado Foram dias onde os arrepios pelo corpo eram acompanhados de felicidade Pois a cada vento, havia nele uma essência única O sorriso era pelos mais diversos motivos, mas o maior deles era o prazer de estar para servir A ansiedade era pelo perfeito, ou se pudesse o mais que perfeito Os dias não eram longos, nem de desespero Foram dias de expectativa, e a torcida pela perfeição Mas mais que isso. Foram dias de ser humilde, de saber que não somos nada sozinhos, pois precisamos do outro Dos mais novos, que precisam e devem ser ensinados Mas dos mais velhos, que precisamos deles para nos ensinar Foram dias onde o nascer do sol trazia com ele, o saber que nos dedicamos de corpo e alma mais uma vez para o sagrado Se pudesse faria tudo de novo, pois não há como demonstrar gratidão maior do que oferecer o corpo, a alma, e tudo o mais, para o sagrado. Foram dias de renovação da fé, do desejo de servir, e de saber que