E então o caminhar parecia com os pés nas nuvens De tão que parecia que sentia o frescor dela nos pés E a brisa vindo dela refrescava todos os pensamentos Parecia algodão, mas não qualquer um, o doce E o chão era macio, e os pensamentos leves E sorrisos fáceis nos lábios Os dedos por mais que tentassem prende-las não conseguia Pois a liberdade delas não permitiam prisões E o vento as levava para onde desejava, e ela em sua leveza se permitia Então o caminhar já não tinha destino certo, pois o destino era para onde apontava a vontade Sem onde chegar, só importava o partir E elas molhadas, frescas, umedecendo os cabelos que voavam ao vento E as mãos sem lugar certo, tocava onde melhor desejasse E a liberdade das nuvens, do vento, da vontade, do desejo E os sonhos e as vontades seguiam o mesmo destino Sem prisões, sem amarras, sem cobranças Leves, frescas, com tudo que sempre quis ter e então teve Nas nuvens, onde achava que estavam os pés, mas não Era onde estava a ca