Sempre haverá tempo, sempre!

Os caminhos são traçados independente da nossa vontade, eles estão prontos, e nossa participação nesse processo é colocar os pés e caminhar, trilhar, desvendar, e depois disso desfrutar. Embora não possamos escolher muitas vezes o caminho a ser trilhado não podemos nos furtar de trilhá-lo, não podemos nos omitir frente ao desafio apresentado, devemos sempre aceitar o desafio. Mas, o desconhecido não precisa ser necessariamente assustador, ele pode ser prazeroso, pode haver prazer perante ao desconhecido, aliás deve haver prazer sempre, mesmo sendo frente ao que não conhecemos e na verdade nunca conhecemos, o que ocorre é que na maioria das vezes a gente acha que conhece. Achamos que conhecemos o caminho que estamos trilhando, mas sempre somos pegos de surpresa numa curva, ou então em uma bifurcação quando alternativas são apresentadas e devemos fazer uma opção. Porém, o fato de termos que escolher, ou desbravar um caminho, não precisa ter o peso triste e cansativo da responsabilida

Não, claro que não é só o gosto musical. Isso não seria suficiente. Também não pode ser o simples fatos dos sorrisos se encontrarem, isso ainda precisaria de um complemento. Não pode ser também o jeito de falar, porque isso seria comum para muitas pessoas, então esse não pode ser o motivo. Mas pode ser que seja o fato dos mundos ter se encontrado de forma inusitada. Mas não há inusitado quando os mundos se procuram, logo, esse também não pode ser o motivo. A educação, sim isso seria um bom motivo, mas pessoas educadas encontramos por toda a parte. Então foi a forma como os olhos avaliam cada uma das situações, dando um briho diferente a cada uma delas. Mas, se fosse isso, poderíamos estar enganados, então esse também não é o motivo. Ah! Poxa, qual é então o motivo? O motivo pode ser, hum, deixa ver, pera ai, deixa eu pensar... Não sei qual o motivo, mas na verdade eu acho que o motivo é o gosto musical, o sorriso, o jeito de falar, a educação, as mãos, a boca, as pernas,

Cercada de água por todos os lados, um caminho único a água. Para chegar ao continente sempre a nado, pela água, pura, doce, poluída ou salgada, mas sempre água. Cercada, isolada em seu universo, imóvel e imutável. Vendo crescer nela as mais belas árvores, mas também dentro de universo perfeito também crescem as daninhas, é uma condicional para o equilíbrio. E as daninhas não podem superar a beleza das flores e das frutíferas, mas elas estão lá. Se não cuidada elas, as daninhas, tomarão conta de tudo e esconderá da ilha o que ela tem de mais belo. Mas ela, mesmo com esse conflito continuará isolada, cercada pela água, e o continente longe. E ela dentro de seu conflito interno não deixará de dar frutos, não deixará de ser um abrigo àqueles que a procurarem, mas no final ela estará sozinha, com seus erros e seus defeitos e todas as suas qualidades. E aos viajantes que momentaneamente a habitar, verá todos os seus lados, mesmo que cercado por ela a água. Que será salgada como a l

Não resolve só ser sincero, é necessário algo mais. Não adianta só falar a verdade, sempre vai faltar alguma coisa. Sempre haverá a necessidade de alguma coisa além do que a gente entende ser o tudo, ser o prudente, ser o certo. Mas o que acontece é que colocamos a culpa no outro, é mais fácil, é mais cômodo, é mais humano talvez, mas humano do ponto de vista de vaidade, do ponto de vista da arrogância, então culpamos o próximo. Então começamos a procurar em nós onde surgem os problemas, e descobrimos que nós causamos ele. Como? Simples. Talvez falamos demais, contamos demais sobre nós, isso pode chocar, e quando choca acontecem coisas que nos causam problemas, mesmo que inconscientemente. Talvez as diferenças culturais cause mesmo estranheza, então quando agimos de acordo com a nossa natureza, o outro não identifica as ações, e portanto, nao as reconhecendo elas se transformam em algo que aparentemente está errado. Qual a saída? Não sermos nós mesmo o tempo inteiro. Devemos

Nossa! Nunca pode ser tudo perfeito, nunca em tempo nenhum. Sempre precisamos melhorar o que é bom. Isso porque sempre haverá um defeito, por mais que pareça tudo certo, tudo em ordem. Pois quando tudo está aparentemente acontecendo a contento, algo aparece e nos mostra que pode ser melhorado, isso é incrível, mas é uma realidade. Então quando precisamos dar um passo a traz, devemos fazer sem culpa, sem medo. Pois, se há uma ação para melhorar algo, que seja feita, que se mostre os caminhos e então, de o passo, ande no sentido contrário. Claro que deixa a gente chateado, pois não é da natureza humana retroceder, sempre queremos o mais, sempre queremos o melhor, mas muitas vezes para ter o melhor precisamos passar por alguns momentos meio estranhos, que nos assusta, mas isso faz parte. Então quando tomamos uma atitude contrária a nossa vontade, devemos pensar que há um bem maior em questão, e isso deve nos motivar. Um brilho se perde quando agimos assim, mas esse brilho perdido t

Cara, não há nada de errado! Não foi o tempo que te puniu. Não foi o sentimento que te enganou. As coisas acontecem como tem que acontecer, não há culpados ou inocentes, na verdade todos somos culpados e inocentes. Muitas vezes procuramos o trecho do caminho que deu errado, porque a gente quis um caminho mais curto, procuramos um atalho e dai, deu errado, outras vezes sabíamos o caminho, de tanto percorrer por ele, e um dia, sem saber porque erramos, entramos uma rua antes, ou uma depois, e tivemos que dar uma volta imensa, para chegar no destino. Quando isso ocorre procuramos culpado. Se a condução estiver em nossas mãos então o culpado somos nós, se a direção for de outra pessoa, então a culpa e dela. Mas quem disse que a culpa é só de quem conduz? E a parte que o condutor se distraiu com sua companhia? Então, o que se nota, é que na verdade há sempre um culpado, e muitas vezes, o que acontece é que alguem se acha no direito ou na obrigação de assumir a culpa, porque para tudo

Quantas vezes olhamos para o mesmo lugar? Um incontável número de vezes, e as vezes as coisas parecem monótonas, sem graça, repetitiva. Isso até pode ocorrer. Mas há uma teoria que diz que com o passar do tempo temos um olhar diferente para a mesma coisa, uma nova interpretação para o mesmo texto, um significado novo para a mesma música. Isso ocorre porque durante a vida e com o passar do tempo, vamos aprendendo coisas novas, mudando hábitos, revendo os nosso valores. Mas pela descrição acima, o tempo que levamos para todas essas mudanças é muito grande e leva uma vida, e nessa vida uma série de altos e baixos, felicidades e tristezas e tudo isso vão nos compondo. Mas algumas releituras podem e devem ser feitas com menos tempo, até porque podem não durar uma vida. E essa releitura deve ser feita através dos sentimentos. Então mesmo que as coisas aconteçam da mesma forma, do mesmo jeito, com o mesmo tempo, não será a mesma coisa, será diferente. Os olhares serão diferentes, pois

Sempre que há dúvidas em relação a uma contagem de votos os políticos pedem uma nova contagem dos votos, isso para que seja garantido a correção dos números e que haja legitimidade no que está sendo feito. Aff! Pensando assim nova contagem parece ser algo massante e que traz uma certa neurose, ou até mesmo uma vontade de nem querer saber sobre o que se trata. Mas há um lado bom em uma nova contagem. Quando essa nova contagem não é para corrigir ou ter certeza de algo, mas sim para reafirmar uma situação boa, ou seja, que aconteça de novo o tudo de bom de antes. Quando começamos a rasgar o calendário de novo, refazendo as contas das horas que faltam e isso tem um motivo delicia, então, tudo fica mais lindo. Dá vontade de dominar o tempo, mas que graça teria se pudessemos não sentir essa ansiedade de novo? Que graça teria corrermos com o tempo e perdemos as mensagens matinais em contagem regressiva? Claro que tudo isso faz parte da nova contagem. Claro que tudo isso faz os dias se

Devagar, quase parando. O calor faz isso conosco, deixa a gente preguiçoso. Sem pressa. Mas isso é bom. Muitas vezes quando fazemos as coisas com uma certa pressa, perdemos alguns detalhes. E esses detalhes na maiora das vezes faz uma diferença enorme. Ao olhar sem cuidado para um sorriso, muitas vezes deixamos de interpretar o que ele quer dizer de verdade. Ao fitar outro olhar com uma velocidade maior do que deveria, perdemos o sorriso da menina dos olhos. Então muitas vezes a pressa, realmente é inimiga da perfeição. Mas há momentos que a pressa é nossa mais fiel escudeira. Quando estamos com saudade de alguém temos sim que correr para os braços da pessoa, seja ela um amor amante, ou um parente querido ou um amigo. Devemos claro ter pressa para dar boas notícias, felicidade nunca pode esperar. Mas os momentos de pressa, devem sempre ser para as coisas estonteantes, não para os detalhes. Para os detalhes devemos fazer com calma, aproveitar cada instante, observar cada expr

Fez sol? Fez chuva? O tempo que fez, na verdade não era importante, o essencial foi o que foi feito com o tempo. E o tempo dessa vez foi usado da melhor forma possível, pois, já que tinha um tempo marcado e ele deveria ser aproveitado em toda sua plenitude. E foi utilizado. Os suores derramados demontraram que o tempo estava completamente dominado, e por incrível que pareça ele colaborou e como se fosse um presente andou devagar, mesmo parecendo que estava correndo, mas não estava. E sabe porque? Porque foi aproveitado cada tempo que o tempo fornecia. O dia se tornou mais comprido e a noite muito mais ainda. A simplicidade dos movimentos fazia com que tudo parecesse perfeito, como que se as engrenagens do sistema estivessem lubrificadas e prefeitamente encaixadas. O simples bom dia, se tornou um banquete de sorrisos, e a vontade de caminhar se transformou numa preguiça saudável, e dessa forma foi trocada por mais um abraço e um olhar distante para a janela que lembrava que havia

Foi duro, foi uma conquista, foi um presente, foi uma surpresa, o que foi? Não sei o que foi, o que sei é que agora não tem volta, não há como deixar passar. Estava demorando, eu já estava sem saber o que era isso. Mas agora, ah! Agora não dá para passar em branco, não dá só para dizer: Que bom! Vão faltar adjetivos, claro, mas é para faltar mesmo, não é para ser esgotável. Tem que ser intraduzível. Tem que ser diferente. Tem que ser novo. Tudo é novo. Um novo sabor, pois agora o paladar já está mais apurado, agora o saber o que quer, nos engana mais ainda, e isso torna tudo especial. Claro que nesse processo há o medo, é natural, e na verdade é excitante. Mas agora chegou, não há fuga. A realidade é que chegou. Agora é ter o que se deve ter sempre. Uma felicidade incontida. Uma ansiedade saudável. Uma vontade que não vai passar. Não há erros. Tudo que acontecer daqui para frente é fruto do acerto. E o acerto está em dizer sim. Está em optar por aceitar e se livrar das amarr

Ai! Bom dia, hoje menos um! Nossa! Acordei tarde! Preciso correr...Coisas para fazer, coisas para resolver. Para de olhar pra mim! Nossa! Não vai dar tempo! Tenho coisas para fazer, sexta já é amanhã. Para, não olha pra mim assim! Que nervoso, porque estou assim? Que ansiedade, mas não precisa, eu quero! Nossa, você quer o que comigo, vem cá! O que você quer na minha mão? Ta bom, eu coloco meus dedos em você. Eu te aperto, que sequencia você quer que eu aperte? Essa? Ta bom! Eu queria essa também. Mas porque? O que você quer com isso? Não deu certo, poxa! De novo? Tá bom, eu aperto de novo, a mesma sequencia? Nossa! Mas porque? Olha como estou? Tremendo! O que você quer com isso? Alô! Deu certo! Uau! Você queria me dar uma poesia em forma de alô, puxa! Telefone como você sabia que eu queria? Um alô, e meu coração disparou!

Uma chuva sem fim, parece que nunca vai acabar. O dia fica frio, sem graça, para sair na rua um sofrimento, vai molhar o pé, a roupa, temos que sair com guarda-chuvas, que muitas vezes não resolve de todo o problema. Nas cidades grandes tem ainda o fato de o trânsito ficar um caos, intransitável. A condução ou o transporte público fica de uma forma que a sensação que se tem é que nunca vamos chegar ao destino. Mas quando chegamos em casa, bom, ai o dia já terminou. Que bom. Nossa cama, banho quente, janta e uma boa noite de sono e a esperança de que no dia seguinte não chova. Bom, isso para as pessoas normais. Isso para quem não está esperando um dia específico. Mas como fica o dia para essa pessoa? Um dia sem fim, tendo chuva ou não, ele nunca vai acabar, essa é a sensação. O dia fica cheio de graça, os minutos que demoram eternidade para passar, quando passam nos trazem um sorriso largo no rosto e a imaginação vai a mil, a expectativa toma dimensão incalculável. Seja numa cida

em lugar impróprio numa hora em que não foi convidado isso é um texto incidental tomando um lugar que não lhe pertencia com sentimentos destoando do contexto não deveria estar aqui por isso incidental carregado de culpas e erros e não era essa a proposta deveria estar guardado por isso incidental intraduzível em palavras completamente fora da ordem e como arte nao tem ordem ele é incidental não precisa expressar nada bastou invadir o espaço que outrora estava vazio ocupou um espaço sem responsabilidade mas por ser incidental não se preocupou com nada entrou se fez presente não deveria deveria ter dito não mas ele é incidental e ficou.

Mais um dia ou menos um dia? Isso depende do ponto de vista, ou do que se espera, ou mais ainda, do que se deseja. E mais que isso. A ansiedade e a tensão faz um dia ser mais e menos ao mesmo instante. Isso porque quando desejamos algo, é um dia a menos que temos para chegar ao que queremos, mas quando estamos com uma ansiedade e uma expectativa, queremos que seja um dia a mais. Essa dualidade no sentimento faz com que a cada instante passado nos cause uma bagunça deliciosa na cabeça, pois ao mesmo tempo que queremos muito que chegue, também ficamos apreensivo com o que pode ocorrer quando chegar a hora. - Nossa ainda faltam três dias? Expressão clara do desejo incontido. - Meu Deus, já faltam três dias. Expressão clara do desespero. Mas essas duas expressões ocorrem quase que simultaneamente, então as mão geladas ficam indecifráveis, já que não conseguimos definir o que estamos sentindo de verdade. Num momento de relaxamento sorrimos, rasgamos a folhinha, ou o calendário, com

E o relógio: tic tac, lentamente E o coração: tum, tum, aceleradamente. E o tempo: bem lentamente. E a ansiedade: bem aceleradamente E os dias: quase que não passam. E a vontade: nunca passa. E a pressa: acelera. E a semana: devagar. E o dia: dias. E a sexta: anos. E o relógio: tic, tac, lentamente. E o coração: tum, tum, aceleradamente.

Sempre há um novo caminho, sempre há um caminho mais curto e não menos prazeroso. Quando se procura chegar à algum lugar, a caminhada nos mostra que há um atalho, um caminho onde a paisagem pode ser mais florida e a simplicidade se mistura com o moderno e sofisticado. Mas o tempo que se leva para encontrar o destino não é o mais importante, há coisas mais importantes nisso. O desejo de chegar, a vontade de atingir é que muitas vezes faz o caminho melhor, mesmo que em alguns momentos há dores, mesmo que em muitos instantes haja decepção. Mas, procurar a melhor forma de chegar, nos faz bem, nos deixa impressionantemente ligados, vendo alternativas, enxergando melhores saidas. Economizar alguns quilometros, pode sim ser bom, mas não é isso que está em questão, o que se pesa nesse instante é chegar, encontrar o que se deseja. Antes da viajem, da caminhada, o que se via era que se desejava chegar, agora, o que se quer é chegar, então no caminho haverá sorrissos, mesmo que sozinho, hav

Dai, você aparece assim, como uma borboleta aparece do nada, voando leve, sem fazer barulho, sem chamar a atenção. Mas suas cores não permitem que você passe assim despercebida, só para os desavisados. Chega assim, leve, sorrindo. Achando lindo o que muita gente nem sabe que existe, mesmo estando diante dos olhos. Mas para não ficar assim, tão longe de tudo, promove uma aproximação lenta, mas intensa. Como se nada quisesse, mas talvez não quisesse nada mesmo. Mas basta um tempo de convivência para perceber como suas asas, suas cores, seu voar povoa os mais longes lugares, aqueles que pareciam abandonado. E sua voz suave, sua risada larga, seu assunto sempre mutante, traz um efeito diferente, traz uma coisa nova, mas não parecia nova,  e essa coisa difrente causa curiosidade. E depois de provado desse encanto, discreto, descobre-se que tem ainda mais de você para ser descoberto. E assim como tudo tem seu tempo, sem pressa, sem correria, se desvenda uma nova mulher, uma nova pesso

Hum..que necessidade é essa que nasce de dentro, incontrolável, transformando nosso dia de uma hora para outra? Hum..que necessidade é essa que vem, como que devastando todas as certezas de uma forma que não se pode conter, nem tampouco controlar. Como entender esse calafrio estranho, que não era mais para surgir, nesse instante da vida, ele não era previsto. Como entender isso, se é que é preciso entender. Mas até outro dia, ela não existia e vivia bem sem ela, mas de repente ela surge, e vira uma coisa inexplicavelmente deliciosa, e como podemos achar delicioso a necessidade de algo? Impressionante. Magicamente impressionante. Qual o nome disso? Não faço a menor ideia. Mas ela agora já se instalou, então o tempo, sempre ele, se torna um inimigo terrível. Separado as horas são eternidades, juntos as horas se transformam num piscar de olhos. Ah! Mas isso é ruim? Claro que não. Isso é maravilhoso, como rosas e suas variantes. E as rosas são mágicas, elas transformam as pessoas

De onde você tirou que podia? De que lugar você achou que devia? Não você não devia nem podia. Você claro não tinha esse direito. Você não tinha que fazer, não precisava. Mas mesmo assim você fez, porque? De onde você tira tanta mágia para isso? Onde você quarda essa reserva de maldade? Não, não era necessário. Tudo tão lindo, e porque você estragou tudo? Tudo tão gostoso, e porque você mudou isso? Foi o medo? Foi o susto? Foi a surpresa? Então porque você deixou chegar a esse ponto? Não, não tinha que ser assim. Porque carrega contigo essa borracha? Sim, essa borracha de apagar com furor as paisagens e o futuro que foram pintados com cores vivas, intensas. Qual a necessidade de transformar o colorido em uma cor cinza e sem vida? Não era essa a proposta, não era essa a intenção. Então porque mudou os planos? Nunca te falaram que machuca? Nunca te falaram que isso torna as pessoas infelizes? Você não tinha esse direito, sabia? Mas se não fizesse isso, também não se

Como é difícil entender os sinais, como é duro ter que aprender todo dia, como é difícil. Como é complicado lidar com a vaidade e muitas vezes ser dominado por ela, mas será isso só mais uma fase do crescimento? Se for, alguém me perguntou se eu quero crescer? Alguém me disse: Cara, você quer ser uma pessoa melhor? E se alguém disse isso, por acaso, alguém ouviu a resposta: Sim, eu quero, e assumo todos os riscos? Não. Não houve a pergunta e muito menos a resposta. Se não houve essa disposição, então porque a gente não entende logo qual atitude deve tomar? Mas, não poderia ser simples assim, tem que haver complicações no caminho, tem que haver decepções no caminho, mesmo contra a nossa vontade, mas quem prova que isso nos faz melhor? Não, não nos faz seres humanos melhores, nos fazem seres humanos mais frios, mais calculista e pessoas que a cada dia que passa acredita menos nos outros seres humanos. Claro que eu vou preferir sempre a imagem fria na parede, assim, eu posso manipu