Movimentos curtos

Devagar, quase parando.
O calor faz isso conosco, deixa a gente preguiçoso. Sem pressa.
Mas isso é bom. Muitas vezes quando fazemos as coisas com uma certa pressa, perdemos alguns detalhes.
E esses detalhes na maiora das vezes faz uma diferença enorme.
Ao olhar sem cuidado para um sorriso, muitas vezes deixamos de interpretar o que ele quer dizer de verdade.
Ao fitar outro olhar com uma velocidade maior do que deveria, perdemos o sorriso da menina dos olhos.
Então muitas vezes a pressa, realmente é inimiga da perfeição.
Mas há momentos que a pressa é nossa mais fiel escudeira.
Quando estamos com saudade de alguém temos sim que correr para os braços da pessoa, seja ela um amor amante, ou um parente querido ou um amigo.
Devemos claro ter pressa para dar boas notícias, felicidade nunca pode esperar.
Mas os momentos de pressa, devem sempre ser para as coisas estonteantes, não para os detalhes.
Para os detalhes devemos fazer com calma, aproveitar cada instante, observar cada expressão, entender cada sinal que o corpo do outro nos dá, isso sim faz a plenitude dos sentidos, isso sim faz com que o momento seja único e porque não dizer eterno.
Mas o abraço deve ser forte, grande, largo. Mas enquanto estivermos abraçados os movimentos das mãos nas costas do outro deve ser cheio de movimentos, mas curtos.
Curtos para que possa sentir o corpo do outro todo em suas mãos, para ao tatear, sentir cada pedacinho dele. Isso faz com que o abraço seja longo.
Carinhos no rosto, tem que ser devagar, para que o sorriso brote aos poucos, para que os olhos possam demonstrar a felicidade, para isso devemos sempre efetuar movimentos curtos e lentos.
Movimentos curtos não é sinonimo de movimentos frios.
Eles devem ser curtos, mas intensos, fortes, cheios de significados.

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