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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Verso

Verso Inverso Reverso as vezes Controverso mas nunca contra o verso Escrito Lido Falado Sonhado Rimado Sem rima Cantado Sem tom Verso no inverso do reverso atraindo o controverso Quando eu posso eu canto um verso

Olhos

Olhos tal qual diz a lenda e a sabedoria popular infinita é a porta da alma. Mas os olhos em sua complexidade inexata também nos abre a nossa própria alma. Mas o olhar, ação exclusiva dos olhos, nunca vem sozinho, traz com ele outros adjetivos e substantivos que o faz completo e dessa forma nos abre a alma, o coração e porque não dizer também desamarra os sentimentos. O sorriso expressado por um olhar é algo único e soberano, invasor. Quando os lábios logo abaixo dos olhos, mas não hierarquicamente inferior, abre-se em um sorriso, então o conjunto nos deixa boquiabertos. Impressionados. E como o espelho reflete uma imagem, esse conjunto nos arranca um sorriso que muitas vezes não conseguimos explicar, nem tampouco entender. E não há necessidade de explicação, basta simplesmente se permitir ser contagiado por esse instante mágico. O simples e interessante contágio não precisa de palavras, não precisa de sinais, não precisa de motivos. Basta que se sinta, e para senti-lo, um único

Despertar

Sentimento escondido, modernamente bloqueado, oculto, antigamente impedido. Sentimento solto, largado, sem habitat. E as vontade derivadas desse sentimentos, longe, vagando entre nuvens e ventos. E as consequencias dessas vontades impedidas de serem atingidas. Se boas ou más, como saber? Oculto. Escondido. Impedido. Mas em algum lugar. A espera de algo que o desperte, que liberte, que o libere. Um catalizador em algum lugar, de alguma forma que não conhecemos. Apenas precisa aparecer para inundar de sentimentos, para invadir cada um dos poros. Sem medo. Sem pressa, Sem culpa. Onde estaria esse catalizador? O que seria esse vetor? Um olhar? Um gesto? Um sorriso? Cada um deles isoladamente, ou o seu conjunto que reflete a perfeição? Não importa, mas bastaria um olhar, mesmo que fixo, sem mudança, distante, paralisado, mas também paralisante. Sim, mas foi o conjunto, foi o olhar, fixo na tela, foi o sorriso largo, contagiando, foi o gesto. Que gesto? Aquele feito do outro

Uma sombra...

Não. Existem coisas que não devem ser escondidas, elas devem ser sempre exaltadas, divididas e modernamente compartilhadas. Se rasgar em sentimentos, se desnudar descaradamente, sem pudor, sem vergonha, sem limites. Se ver diante de um espelho sem maquiagem, sem luzes, sem palco, sem máscaras. Sim. Se mostrar como e tal como o momento diz que você está. Isso sim é coragem, vontade de viver. Não se esconder atrás de brumas de mentiras, de cortinas onde impera a fantasia. Sempre. Não importa o que aconteça. Não importa o que pense. Ser você, sempre. Os julgamentos acontecerão, independente de ser bom ou não. Independente de ser feliz ou não. Não importa se é ou não bem sucedido profissionalmente, você será julgado, sempre. Se rasgue. Se desnude. Incomode, cause, provoque. Porque assim terão motivos para falar, terão motivos para a inveja desnecessária, mas não pelo que tem e sim por quem você é. Sim. A inveja da sua coragem, a inveja de quem você é. E essa ninguém nunca

Sempre...

Nunca as coisas acontecem por acaso, esse discurso, serve para nos mostrar duas coisas, a primeira delas é que sempre há algo misterioso que nos controla, ou pelos menos interfere em nossas vidas para que tudo se alinhe, a segunda coisa é que esse discurso nos faz prestar mais atenção aos detalhes dos acontecimentos. Claro que quando pensamos que há alguns fatores que ligam um acontecimento a outro, nos sugestionamos para então procurar essas conexões, porém, isso pode nos causar um engano, pois, pode não haver conexão nenhuma. Mas porque procuramos essas conexões? Para justificar alguns acontecimentos, para nos conformar com as adversidades do dia a dia, e também para nos fazer valorizar as coisas boas. O que não podemos na verdade é nos conformar com os acontecimentos sejam eles bons ou ruins, e também não podemos atribuir ao outro o resultado das nossas ações. Então porque procurar culpados quando a culpa é nossa, no caso das decpções. Não há a menor necessidade de procurar he