Olhos

Olhos tal qual diz a lenda e a sabedoria popular infinita é a porta da alma. Mas os olhos em sua complexidade inexata também nos abre a nossa própria alma.
Mas o olhar, ação exclusiva dos olhos, nunca vem sozinho, traz com ele outros adjetivos e substantivos que o faz completo e dessa forma nos abre a alma, o coração e porque não dizer também desamarra os sentimentos.
O sorriso expressado por um olhar é algo único e soberano, invasor.
Quando os lábios logo abaixo dos olhos, mas não hierarquicamente inferior, abre-se em um sorriso, então o conjunto nos deixa boquiabertos.
Impressionados.
E como o espelho reflete uma imagem, esse conjunto nos arranca um sorriso que muitas vezes não conseguimos explicar, nem tampouco entender. E não há necessidade de explicação, basta simplesmente se permitir ser contagiado por esse instante mágico.
O simples e interessante contágio não precisa de palavras, não precisa de sinais, não precisa de motivos.
Basta que se sinta, e para senti-lo, um único olhar é suficiente.
Então, quando nos deparamos com uma imagem assim, com sorrisos dados pelos olhos e complementados pelos lábios abertos descaradamente, ela não precisa estar necessariamente a centímetros do nosso corpo, essa imagem pode estar a quilometros de distância.
Onde está a magia?
Está na sorte, perspicácia, ou curiosidade do observador.
Em relação a quem sorri, ela já foi privilegiada em ter esse atributo enviado pelos deuses da felicidade e sabedoria.

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