Sempre haverá tempo, sempre!

Muitas vezes não entendemos porque entramos e saímos da vida das pessoas. A gente se culpa, culpa o outro, mas nunca paramos para pensar e entender essa coisa de entrar e sair. Conhecemos alguém, nos apegamos, esse alguém se apega a gente, tudo fica lindo. Passamos momentos deliciosos juntos e achamos que vai durar um tempo enorme e sem fim. Mas de repente, alguns fatos vão mudando esse cenário. Nos magoamos com algumas atitudes. Não entendemos a forma como somos tratados outras vezes. E entendemos menos ainda quando mudamos a forma de tratar essa mesma pessoa. O resultado disso tudo é a distância. Vamos nos distanciando, deixando alguns sentimentos de lado, vamos perdendo o apego. Mas com certeza tudo isso tem uma razão de ser. Na maioria das vezes a gente entra na vida das pessoas, e elas na nossa vida para uma missão. Elas aparecem na nossa vida para mudar algo, ou então, para que algo seja alterado em nossa vida. Isso é o mais importante de tudo. E precisamos entender

O tempo é algo que nos deixa maluco, pois, queremos aproveitá-lo ao extremo. Para que possamos desfrutar dele nos rendemos aos seus caprichos e tentamos fazer cada instante único, cada momento singular, cada segundo uma eternidade. Para alcançarmos sua plenitude nos entregamos em tudo aquilo que nos faz feliz, que nos traz alegria e que nos dá prazer. Essa situação nos faz ter ódio dele, no bom sentido, porque quando estamos nesses instante, o tempo parece passar muito depressa, que temos a sensação que não tivemos sabedoria para desfrutar. Mas o oposto também é uma verdade. Quando estamos naqueles instantes constrangedores, o tempo parece que não vai passar nunca. Quando não nos sentimos bem em algum lugar, parece que o tempo para. Quando estamos desconfortável, ai então o tempo nem liga pra gente. Pior ainda. Quando percebemos que além de não estarmos bem, ainda não fazemos bem para o outro, ai a coisa fica ainda pior. A noite ao lado de quem incomodamos fica enorme. Parece q

Comemos porque temos fome. Bebemos porque temos sede. Rimos porque estamos felizes. Choramos porque estamos tristes. Tudo que fazemos é por esse ou aquele motivo, mas sempre tem um. Trilhamos por alguns caminhos porque queremos chegar a algum lugar. Nos relacionamos porque desejamos e somos desejados. Deixamos de nos relacionar porque há motivos para isso. Sempre há um motivo para agirmos dessa ou daquela forma. Sempre haverá um resultado alguns felizes, outros nem tanto. Alguns resultados nos decepciona, outros nos fazem feliz. Mas não podemos perder a visão de que foram os motivos que nos levaram àquela decisão e por consequência o resultado obtido. Não há uma ação sem consequência. Não há direitos sem obrigação. Sempre haverá um conjunto, um contexto. Parte desse contexto pode ser algo que te acompanha durante sua vida, então quando temos algum tipo de resultado, as vezes não conseguimos ver ou entender esses porquês. Mas para todos eles houve um motivo. Nada que fa

Os barrocos, sempre eles. A dualidade vivida pelos barrocos me impressiona. O branco e o preto. A afirmação e a negação. O pecado e o perdão. Embora esse estilo literário date de muitos, mas muitos anos atrás, ele é sempre atual. Vivemos isso todos os dias: Quero não quero. Desejo, não desejo mais. Odeio, amo. Ganho, perco. Somos barrocos em essência. Somos barrocos de corpo e alma. Somos sim, nós somos nossa afirmação mas ao mesmo tempo nossa negação. Somos o tudo e o nada. E isso nos deixa transtornado, mas também tranquilos. Somos barrocos. Gostaríamos de ser árcades, seria mais romântico, mais carpe diem , mais inutilia truncat . Mas não somos. Somos o claro e o escuro. Somos os seres criado por Deus, mas com tendência ao pecado. Isso é fundamentalmente barroco.

Inteligência é uma coisa impressionante. Ela não pode ser confundida com conhecimento, pois podemos ter um volume enorme de conhecimento, porém, não termos inteligência de saber usá-lo. Ela não pode ser confundida com classe social, pois não há nada que prove que uma pessoa de determinada classe social seja mais inteligente do que uma pessoa de outra classe, na sua maioria uma classe inferior. A inteligência é uma coisa inerente ao ser humano. Ela não pode ser adquirida, mas pode ser exercitada. Ser sábio pode ser sinônimo de inteligência, mas o inverso não se comprova. Você ter a capacidade de resolver problemas aparentemente insolúveis, não comprova que você seja inteligente, só demonstra que você conhece alguns caminhos. Passar numa prova difícil não quer dizer que você seja inteligente, somente comprova que você estava preparado. Bom, nesse caso a inteligência está no fato de você se preparar. Sua opções na vida tem mais a ver com sua experiências de vida e sua expectativa d

Desaprendi alguns valores que eu não deveria. Desaprendi como conviver com os outros, era importante, mas desaprendi. Desaprendi entender o sentimento do outro, não deveria, mas desaprendi. Desaprendi o valor tão importante da amizade e do convívio, era fundamental, mas desaprendi. Desaprendi entender a emoção que o outro sente, era respeito, mas desaprendi. Desaprendi me deixar tomar pela emoção e me render, eu preciso, mas desaprendi. Desaprendi respeitar alguns espaços, tinha que aprender, mas desaprendi. Desaprendi coisas que me fizeram quem eu acho que sou, desaprendi lições que a vida levou uma vida para me ensinar. Desaprendi como lidar com situações que já lidei de forma mais tranquila, e o mundo me fez desaprender. Desaprendi valorizar algo que não tem valor, que faria da minha vida algo mais doce, mais suave, hoje tudo ficou pior, porque eu desaprendi. Percebi que os ventos há muito já derrubaram meus castelos, mas eu vivia na masmorra, então como notar? Percebi qu

E fez-se a penumbra, quando o que se esperava era o sol. E ela nos anuviando o olhar fez desaparecer o caminho dourado. Os insólitos sonhos deram lugar a uma realidade de forma abrupta e descontrolada. Onde os sentimentos ficaram de tal forma embaraçados que mal se sabia onde começavam e onde terminavam. E nessa espiral sem fim nem começo o turbulento pensar deu lugar a uma escalada íngreme para o nada. Onde os atos e os fatos se misturam e se confundem. O mar mexido desespera até o mais singelo olhar infantil. Os ventos que sopram assombram até o mais descrente As chuvas molham mais do que deveriam. E a penumbra que assola esse instante, apavora. E o futuro se torna incerto. E o presente tenebroso. Mas o sol, ele sempre ele, está a espera do melhor momento. Seja por merecimento, seja pelo simples fato da punição estar completa. Mas ele virá, impávido, mas virá. No seu tempo, na sua hora. Então a escuridão irá se desfazer e as luzes tornarão clara as ideias e ai, tudo s

Vivemos em um mundo que parecem dois. Um mundo perfeito criado na nossa mente. Um mundo nada perfeito que é o que vivemos de fato. Um dos mundos somos felizes e tristes heróis e vilões, de acordo com a nossa vontade. O outro mundo é aquele que tentamos ser alguém, mas muitas vezes somos levados a ser que não queremos, então somos heróis em algum instante, outras vezes vilões. Mas nesse mundo muitas vezes somos quem não queremos na hora que não podemos. Há um mundo virtual, onde pessoas de verdade parecem não existir, mas elas existem. Há um mundo real, onde as pessoas nem sempre são de verdades, pois tentam ser exatamente quem não são. Ai, tudo fica muito confuso, já que não sabemos onde as pessoas são elas de verdade. E isso nos confunde. Pois, há momentos em que nem nós sabemos se somos os heróis ou os vilões da história, pois para cada mundo em que vivemos nossas ações são vistas de forma diferente. Mas se me perguntar se isso é ruim ou bom, na verdade eu não sei responder.

As nuvens vagam pelo céu sem um destino certo, sendo guiada pelos ventos. As águas dos rios traçam seus caminhos de acordo com o caminho já desenhado. O mar é levado pelos ventos onde sua calmaria se transforma em ondas. Os ventos? Ah! Os ventos que vem ninguém sabe de onde para direcionar as coisas para um lugar inesperado. Mas eles, os ventos, não só mudam o desconhecido, eles nos fazem ver coisas escondidas, que somente eles seriam capazes de desvendar. Pois sua invisibilidade não nos permite que levantemos uma barreira contra ele, então por não termos barreiras, somos pegos de surpresa, e dessa forma acabamos por ver o desconhecido. Sim, os ventos levantam poeira, transforma um lugar, mas também nos trás pétalas de flores para nossos dias, umas delas estava no chão inanimadas, e os ventos as dão vida. Outras vivas em suas flores, porém estáticas, então o vento lhes dá movimento. Devemos nos abrir aos ventos, aos novos ventos, aos ventos que nos trarão mudanças e uma nova per

Não há mágoas na despedida. Não ha tormentos no adeus. O que há é só um coisa estranha, que não sei o que é. Há sim um vazio estranho, uma coisa que não tem explicação. Há uma dor esquisita. Há uma solidão. Há um eco solitário. Não há um só momento de paz. Há sim, um adeus. Mas há o momento de partir, isso sim existe. Há o sentimento de não servi. Há o sentimento de não sou eu. Há o péssimo sentimento de que eu não valia o que achei que valia. Há um pensamento estranho. Mas enfim, é o adeus. É então o sem porque, o sem motivo. Então é hora de ir embora. Já que há esse momento, então, adeus. Então sejamos forte, ou fracos. Mas adeus.

E que o som suave das águas doces possa trazer a tranquilidade para a alma. E que o brilho refletido nas límpidas águas dos seus rios seja tão luminoso como o brilho do sorriso refletido nos olhos do outro. E que a pureza do rio contagie a alma, para que dessa forma nós também sejamos mais puros e mais belos. Acreditar que a fartura contida no rio, com seus peixes e suas formosuras possa invadir nossa mesa em forma de alimento. E que possamos dessa forma dividir o que temos com quem tem menos, ou então, que possa ser um motivo de reunião com os amigos queridos. Que a calma tão desejada seja perene, e que tenha seu reflexo nos nossos dias tão turbulentos e tão desgastantes. Que sejamos embalados pelos caudalosos caminhos percorridos pelas trilhas criadas pelas águas descobrindo novos caminhos a cada acordar. O rio de água doce, que corre parado, sempre, nos aponte uma saída para as dificuldades, pois com seu exemplo, notaremos que podemos ser novo sempre, mesmo que façamos as mes

Que o amarelo brilho do sol, reluzente e quente, transforme a tristeza em alegria. Que o calor emanado pelo sol da manhã, aqueça nosso dia, tornando nossos corações mais quentes. Que as primeiras horas do dia seja o prelúdio de uma vida nova e promissora. Que os dias nos tragam a esperança de um mundo melhor e mais saudável. Que as músicas soem aos nossos ouvidos como as palavras doces dos anjos nos céus. Que o sorriso do amigo tenha um efeito curador nas dores dos nossos corações. Que o sorriso do nosso amor tenha um efeito avassalador em nossas vidas. Que o olhar carinhoso de uma criança nos transforme em pessoas mais puras. Que a pureza de nossos corações contagie aqueles que ainda não perceberam a riqueza da simplicidade. Que o resultado de tudo isso, seja uma vida mais doce, mais feliz, e portanto, mais amável. Que nossos desejos sejam realizados, e que o inimigo exista, mas que seja vencido, mesmo que para isso, ele seja feliz, e dessa forma, não nos verá. Que seja ass

Inevitavelmente as coisas acontecem. Não temos domínio sobre os acontecimentos. Podemos claro, ter a vontade de iniciar algo, mas não somos donos dos desdobramentos. Muitas vezes o querer se transforma em não querer. O poder em não poder. O ficar em ir embora. Inevitavelmente as pessoas estão no meio do caminho. Não escolhemos elas. Podemos claro, optar por essa ou aquela, mas não temos o domínio de quem fica, de quem chega e de quem vai. Nesse universo de possibilidades, magoamos alguém, frustramos outras pessoas e alegramos outras tantas. Essa diversidade de sentimentos e sensações faz parte de viver e ser uma pessoa política que toma decisões. Os caminhos que nos levam ao melhor lugar, na maioria das vezes nos prega peças e na caminhada nos aponta outros objetivos, e é isso que torna tudo mágico. Nessa situação, o que vemos são sentimentos adormecidos brotarem, sentimentos esquecidos aflorarem e sentimentos novos surgirem. Isso é o que a gente chama de amadurecer, pois são

Inserir-se num mundo. Ser aceito. Aceitá-lo. Respeitar. Respeitá-lo. Desejar. Ser desejado. Querer. Desejos dele. Ser desejado nele. Vontade. Sem vontade. Esperar. Esperar. Esperar. Dizer sim para ele. Dizer não para ele. Não se encaixa. Então, dizer não.

Sol, mar, chuva, trovões, nuvens. Optar por se queimar no sol, ou então esperar ele ficar menos intenso. Optar por ir à praia, ou então só caminhar pela orla. Optar por brincar na chuva, ou ficar em casa olhando a chuva pela janela. Optar por ter medo dos trovões, ou então se esconder embaixo das cobertas. Optar por olhar as nuvens e encontrar seus desenhos, ou então reclamar da falta do sol. Tudo é decisão. Tudo é uma opção. Escolher este ou aquele caminho. Esta ou aquela diversão. Escolher sempre. Optar sempre. Somos seres políticos e isso se caracteriza pela opção, pelos desejos. Por escolher algo, em detrimento de outro. Nunca é fácil nem simples tomar uma decisão, isso porque a maioria das decisões vem de conflitos, de interesses antagônicos, e nos seres humanos em sua maioria deseja ficar no seu conforto, na sua segurança, o que para as mudanças é necessário abrir mão. Mas devemos optar, devemos sim procurar o melhor caminho, devemos sim procurar o melhor momento. Se