Ventos

As nuvens vagam pelo céu sem um destino certo, sendo guiada pelos ventos.
As águas dos rios traçam seus caminhos de acordo com o caminho já desenhado.
O mar é levado pelos ventos onde sua calmaria se transforma em ondas.
Os ventos? Ah! Os ventos que vem ninguém sabe de onde para direcionar as coisas para um lugar inesperado.
Mas eles, os ventos, não só mudam o desconhecido, eles nos fazem ver coisas escondidas, que somente eles seriam capazes de desvendar.
Pois sua invisibilidade não nos permite que levantemos uma barreira contra ele, então por não termos barreiras, somos pegos de surpresa, e dessa forma acabamos por ver o desconhecido.
Sim, os ventos levantam poeira, transforma um lugar, mas também nos trás pétalas de flores para nossos dias, umas delas estava no chão inanimadas, e os ventos as dão vida. Outras vivas em suas flores, porém estáticas, então o vento lhes dá movimento.
Devemos nos abrir aos ventos, aos novos ventos, aos ventos que nos trarão mudanças e uma nova perspectiva sobre o antigo.
Devemos entender que algumas mudanças somente virão se houver antes uma tempestade, pois nos pegará de surpresa, sem barreiras, sem escudos, sem amarras.
Devemos sim aprender que o novo, sempre o novo, muitas vezes devem vir a força, pois nosso repouso seguro, nossa zona de conforto, não nos permite aceitar o novo.
Que venham então os ventos da mudança.
Que sejamos banhado pelo escondido que o vento desvenda.
Que possamos depois disso, olhar para os céus e entender a viagem sem destino das nuvem, sempre guiada pelo invisível, mas presente vento.

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