Despedida

Não há mágoas na despedida. Não ha tormentos no adeus.
O que há é só um coisa estranha, que não sei o que é.
Há sim um vazio estranho, uma coisa que não tem explicação.
Há uma dor esquisita.
Há uma solidão.
Há um eco solitário.
Não há um só momento de paz.
Há sim, um adeus.
Mas há o momento de partir, isso sim existe.
Há o sentimento de não servi.
Há o sentimento de não sou eu.
Há o péssimo sentimento de que eu não valia o que achei que valia.
Há um pensamento estranho.
Mas enfim, é o adeus.
É então o sem porque, o sem motivo.
Então é hora de ir embora.
Já que há esse momento, então, adeus.
Então sejamos forte, ou fracos.
Mas adeus.

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