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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Rancor

Substantivo Masculino: Mágoa profunda, ocasionada por uma ofensa recebida ou instigada por situações (anteriormente) vividas; grande ressentimento. Excesso de ódio guardado; ódio não demonstrado; raiva, ira. (Etm. do latim: rancor.oris) A gente quando fala de sentimentos escondidos sempre lembra, ou usa como exemplo o amor, aquela coisa boa que as pessoas muitas vezes têm vergonha de demonstrar, mas esse é um sentimento nobre, gostoso de ser sentido, mesmo que escondido, embora eu ache que deveria ser cantado aos quatro cantos sempre. Mas os sentimentos bons sempre são vistos com sorriso, porém há outro que não. O rancor muitas vezes é visto como algo que nos traz doenças, mas não físicas, tenho certeza, ele nos causa uma coisa ruim, dentro de nós. Ele não nos permite viver a felicidade em sua plenitude, ele nos faz ter receio das coisas boas, isso porque ele habita a mente, não o coração. A pessoa rancorosa remoe sentimentos ruins, como vingança. Ou então aquela torcida para que o

Segredos

Não me conte seus segredos. Deixe que eu os descubra da forma mais inesperada. Deixe que eu aprenda a lidar com seus olhos quando estiverem fechados. Deixe que eu entenda suas mãos sentindo seu tato em meu corpo. Deixe que eu consiga ler seu corpo com as reações inusitadas dele em meus braços. Deixe que eu saiba como é seu abraço quando me apertar de saudade. Deixe que eu leia sua respiração, quando ela faltar junto a mim. Não me conte seus segredos. Quero traduzir seu sorriso nos momentos em que forem impossíveis. Quero conhecer sua voz, quando o silêncio for maior. Quero dançar com você quando a música estiver nos nossos lábios. Quero sentir o seu sabor quando seu corpo estiver salgado. Quero ter seu corpo quando seu suor penetrar meus poros. Não te quero com segredos. Quero te desnudar e te descobrir, sempre, como uma nova surpresa. Não me conte nada. Deixe-me desvendar-te.

Foi o medo!

Foi o medo. Foi ele quem fez você desistir do seu projeto. Foi ele que te fez acreditar que você não conseguiria. Não foram os avisos, dos amigos, da família, dos invejosos. Foi o medo, que não deixou você perceber quantas alternativas você ainda tinha. Foi o medo. Foi ele quem fez você não se arriscar. Não foram as pessoas te alertando. Foi seu medo de dar errado, foi seu medo de perder. Isso te afastou daquilo que você nem tinha tentado, só tinha imaginado. Foi o medo que não deixou que você começasse. Foi o medo quem te afastou das pessoas. Não foram as decepções do passado. Foi seu medo que não permitiu que novos amigos entrasse na sua vida. Foi o medo que não permitiu que conhecesse pessoas novas e cheias de planos, que poderiam alavancar os seus. Foi o medo quem não permitiu um novo amor. Não foi seu último relacionamento. Foi o medo de se apaixonar que não permitiu que você tivesse mais calor no afeto. Foi o medo que não permitiu que você visse no outro tudo o que ele

Talvez

Talvez o amanhã seja só amanhã. E não tem porque a gente viver hoje tão preocupado com ele. Será só mais um dia. O futuro é feito de um monte de amanhã, que por incrível que pareça ele é composto de hoje. E o mais louco de tudo, de ontem. A gente só pensa no amanhã, deixando de lado o hoje, o agora, o já. O amanhã pode ser maravilhoso, desde que o hoje tambem seja. O futuro pode estar cheio de flores, mas isso não quer dizer que o hoje seja obrigado necessariamente cheio de espinhos. Podemos querer o amanhã melhor, claro que podemos, aliás, devemos. Mas não podemos fazer do hoje uma tortura, um fardo pesado demais. O amanhã começa já já. Meia noite e já é amanhã. Vamos construindo ele devagar, a passos lentos, aquele trabalho de formiguinha. Precisamos do hoje bem feito, bem vivido, para que o amanhã tão perfeito nas conquistas não se transforme em um punhado de frustrações. De coisas que queríamos ter vivido. O futuro deve ser cheio de histórias para contar. E sabe porque?

Do que mantem e do que separa

Não é a distância que distancia as pessoas. São os sentimentos que vão se esvaindo pela falta de cultivo. A distância aproxima as pessoas usando como recurso a saudade. A distância aflora o sentimento usando como recurso o desejo. Não é a falta de paciência que termina um relacionamento. A falta de paciência causa tempestades e testa os amantes para os momentos difícieis. O que termina um relacionamento é o fato das pessoas não quererem ter o trabalho de ter paciência no momento da tormenta. Não é o outro que afasta os amantes. É a lacuna deixada entre eles que permite que o outro se aproxime. O outro, ou outra, também sente algo, não importa se mais ou menos, mas também sente e percebe quando há um espaço para sua aproximação. O que mantem os amantes juntos são a distância, a paciência e a falta de espaço. Sim aquela falta de espaço que em algumas pessoas parece sufocar, mas não, ela cultiva o toque, o carinho, o não deixar carência. O que separa os amantes é não enxergar o quão

Assim seja!

Que a solidão não seja mais do que um estado passageiro. Que a tristeza não faça morada nos nossos dias. Que a agonia seja pela espera de uma boa noticia. Que o rancor escolha o vazio para morar. Que a raiva seja por um motivo banal. Que a desconfiança seja se o outro sentiu muito ou pouco prazer. Que o choro seja efusivo, incontrolável, porque a comemoração deve grande. Que o inimigo seja feliz, para que esqueça de nós. Que a vingança seja objetivo em um jogo de video game. Que as indiretas, sejam olhares trocados com quem desejamos. Que as palavras transmitam perfumes. Que os beijos sejam longos e molhados. Que os abraços sejam apertados. Que a saudade seja constante, e constantemente saciada. Que a alegria seja contagiante e viciante. Que a vitória seja conquistada nas pequenas e nas grandes tentativas. Que nossos dias tenham tão somente o que o mundo tem de melhor para nos oferecer.

Descomplicada

Os detalhes, são só detalhes. A vida é mais que isso. É mais que um bem material, é mais que uma coisa que vc pode ter hoje e não mais amanhã. A vida é feita de sensações. Aquelas que nos deixa a boca seca, mas também aquela que nos faz salivar de desejo. Se a gente mudar o rumo natural, vamos ter a boca salivando quando ela deveria estar seca. Isso nos faz um tanto confuso, isso porque perdemos o rumo, não achamos mais o norte. Tem que ser descomplicado. Tem que ser simples, fácil, normal. E o fácil, o simples e o normal, é o sorriso, é a vida simples e fácil. A vida onde cada um sabe o terreno que está pisando, sem cobranças, sem neuroses, sem amputar do outro o que para ele é muito importante. O tempo é curto, sempre é, ele nunca nos perdoa. Não dá para ficar no dia a dia, ceifando nossas vontade, pior, alterando a vontade do outro, sem que essa seja a vontade dele. Não dá para ficar no dia a dia, com cobranças infundadas, e também acreditando em promessas que não foram

Quem sabe!!!

Quem sabe um dia eu aprenda!!!! Quem sabe um dia a paixão seja aquela que eu sonhei!!! Quem sabe um dia o dinheiro seja aquele que eu quero!!! Quem sabe um dia a mulher da minha vida, seja a que eu escolhi!!!! Quem sabe um dia o mundo seja mais justo!!! Quem sabe um dia a vida seja melhor!!! Quem sabe um dia os sonhos se tornem realidade!!! Quem sabe um dia o banho seja acompanhado!!! Quem sabe um dia o café da manhã seja o melhor!!! Quem sabe um dia o melhor bom dia, seja um sorriso!!! Quem sabe? Quem sabe a dor seja excluida do processo. Quem sabe a ignorância não exista. Quem sabe a solidão seja doce. Quem sabe o poeta não seja solitário. Quem sabe o poema não seja o principal. Quem sabe a poesia seja verdade. Quem sabe... Quem sabe um dia as coisas sejam exatamente como a gente gostaria que fosse....

Para que serve o poeta?

Para que serve o poeta? O poeta serve para traduzir em palavras os sentimentos. O poeta serve para tranformar os olhos opacos em brilhantes. O poeta serve para colocar um sorriso nos rosto de um leitor. O poeta serve para trazer a saudade de volta. O poeta serve para colocar a pessoa amada ao nosso lado, mesmo que ela esteja longe. Mas o poeta não traz somente sentimentos bons. O poeta também traz o choro da saudade. O poeta também relembra a agonia de uma despedida. O poeta também causa uma tristeza em que le seus textos. A poesia pode ser feita em verso, com rimas, com musicalidade. A poesia pode ser feita em prosa, aquele texto que tem uma prosa com o leitor. A poesia pode ser feita com uma palavra, ou até nenhuma. O poeta fingidor, como diz um grande poeta, faz dele os sentimentos do outro. O poeta fingidor, como sempre lembra um gigante poeta, faz do outro o sentimento dele. Para que serve o poeta? Serve para mexer com o sentimento. Serve para fazer aflorar um sen

Sem exagero

Bastavam apenas as palavras, o som não é necessário. A distância ou o contato não impede, nem ajuda. Bastavam apenas as palavras, mas a trilha sonora estava sendo ouvida. A distância ou o contato não muda, nem atrapalha. Apenas a imaginação das palavras balbuciadas como desejamos, sem aumentar ou diminuir o tom. A cada linha lida, os sonhos da suave e aveludada voz, declamando o que está escrito. Não há exatidão nessa informação, porém há uma realidade no que ouvimos, mesmo que sejam palavras mudas. A música inebriante adiciona ao texto uma moldura capaz de tirar os pés do chão, mesmo com ele ainda lá. A procura da segurança se perde no instante em que se digere cada palavra lida. Mesmo sabendo que no ponto final, há uma realidade nos esperando. O som mudo das palavras, a moldura em tons perfeitos. A razão de férias, perdida, não se preocupa em fazer nenhuma conexão para voltar. Mas queremos que ela volte, mas ela sabe que não precisa ter pressa. A segurança perdida, largad

menos...

Nada de paixões arrebatadoras. Nada de paixões para sempre. Nada de paixões. A busca inscessante desgasta, nos cega. Os carinhos não recebidos nos deixa duros. Nada de ilusões. Nada de sonhos eternos. Somente agora, como vier. Somente o hoje, como ele for. Somente o sorriso. Somente a mente pronta. Estar desarmado, mas também, longe. A distância mesmo que perto. A distância segura, mesmo que inseguro. A distância, para curar os males. A distância, as paixões, os carinhos, os sonhos, as vontades. Só palavras, nada mais.

Não podia

Não podia ser perfeito, claro que não. O perfeito não existe. Não podia dar tudo certo, isso iria contra tudo e contra todos. Não há como o que nasce errado ficar certo, o mais comum, é parecer certo e depois ficar como sua natureza errado. Claro que isso não pode e não deve determinar o fim da esperança, mas também não pode alimentar algo que não existe. Os passos seguidos, os olhares, os desejos, o destino. Isso faz parte de um imaginário que conduz à perfeição. Mas o perfeito não existe. Existe sim nuvens, escuras, barulhentas, com lampejos de luz. Mas só lampejos. Não há o que se falar de eterno. Não há eterno. Não há o que se falar de encontrar no inesperado e no inusitado. Isso faz parte dos contos de fada. A realidade é sempre dura e seca. O tempo, sempre se alimentando dos seus filhos. Cronos sabe disso. O colo para acalentar os passos pesados da caminhada não permite que se enxergue além da marca deixada, pois, se isso acontecesse a ordem estaria prejudicada. Claro

Verde

Imagem
Ah! Eles são as portas da alma? Eles exprimem tudo que sentimos? E quando eles não fazem nada disso? E quando eles percorrem exatamente o caminho inverso? Eles exploram as almas de quem os fitam. Eles provocam sentimentos que não conseguimos explicar. Não eles não estão olhando. Se me pergutar porque, a resposta é simples. Nesse exato momento, eles estão sendo olhado. Eles são parte de um espelho, onde nos vemos e também somos vistos. O reflexo da imagem se configura num sorriso nos lábios enquanto os fitam. O significado do sorriso? Ao observar algo deslumbrante nossa reação é um sorriso. E a cartace pode ser um o silêncio, ou um sonoro palavrão, que de nada tem de ofensivo, pois quando faltam palavras cultas, utilizamos o recurso das palavras comuns, populares, ou então, a primeira que vier na cabeça. Ver de perto? Ver de longe? Ver, e ser visto e ver de novo. Quando? Sempre, mas diz o poeta que sempre não é todo dia, mas mesmo assim sempre. Não sabemos qual a cor, poi

O que foi?

Foi um olhar, sim eu sei que foi. Não pelos movimentos dos olhos, e sim pela sua imagem estática, mas eles fitavam algo ou alguem. Observando aquele olhar, as outras partes pareciam não existir. Mas existia. Havia o sorriso, sim, o sorriso que marcava com detalhes de riqueza o rosto suave e tranquilo. Então não era só olhar, o conjunto ia se formando aos poucos, como uma construção que a cada tijolo se forma um novo lar. Depois tinha os cabelos e tinha a elegância e pronto. Não! Precisava ainda um sim. Um contato. Uma forma de verficar se o conjunto se completava. Então confirmou-se. Houve o contato. Houve a reciprocidade no sorriso a distância. Houve a afinidade na forma de conversar. Então, agora sim o conjunto estava completo. Encontrou-se o porque de tanta curiosidade, de um empenho e uma torcida. Começou com um elogio. Mas o que começou com um olhar, ainda teria mais um componente. Havia afinidade na música. O sorriso largo, logo estampou o rosto. Agora, o tempo e as

Dores

Talvez se a faca cortasse minha pele a dor não seria tão aguda. Se o meu corpo ardesse em chamas, o calor não seria tão grande. O castigo de Prometeu para mim seriam férias longas e prazerosas. Onde despedaçar um coração pareceria nada mais que um quebra cabeças que qualquer criança consegueria resolver sem a menor preocupação. As dores sentidas seriam menores que o momento em que meu coração se despedaça em dúvidas. As dores sentidas não seriam nada perto do conflito duro dos sentimentos desconexos. As dores sentidas de nada seriam úteis perto das encruzilhadas entre a razão e o coração. Ele, o coração, por ora despedaçado, por ora remendado. Remendado de forma tal que sua forma ficaria irreconhecível. O aço que cortaria minha pele não passaria de uma diversão infantil dos jogos de roda. As confusões do sentidos seriam mais complexas do que qualquer trava lingua. E as parlendas, seriam realidades numa realidade dura e seca. As dores dos poetas, dos românticos, dos guerreiro

Imaginário

Realidade provocada. Escondida nos mais longíquos espaços dentro do mais perfeito dos órgãos. Escondida, esperando ser estimulada. Nesse estímulo passa-se coisas linda, belas, feias, impossíveis, desejadas. Algumas não vão nunca ser realizadas. A realidade nos mostra isso. Algumas podem ser alcançadas. A realidade nos leva a essa certeza. Algumas serão reais. A realidade passa a fazer parte do nosso dia. No imaginário, nossos amigos são perfeitos. Nossos inimigos mais fracos e serão derrotados. Criamos situações onde parece ser impossível nos desvencilhar. Mas como o mundo é nosso e é perfeito, vamos superar essa dificuldade e vencer. Mas sabemos que na realidade podemos vencer também. Mas as vezes nos falta coragem para acreditar nisso, mas no nosso mundo ideal derrotamos e saimos vencedores. Ah! Imaginação. Como é bom sua perfeição. Sim, usamos ela para fugir da dura e seca realidade, ela nos torna mais doces. O nosso amigo imaginário sempre tem uma palavra correta, certa,

Confiança

- PULA!!! Se joga. - Não! - AGORA!!! Pula. - Pulo!!! O salto foi do alto, para o desconhecido, mas havia algo no ar, além do corpo. Acreditar que o outro ia estar lá, no lugar e na hora certa. Vai dar certo! Se arrica, vai funcionar. Risco calculado. Deu tudo certo. Isso porque houve o tempo de pensar e o tempo de fazer, então foi feito. Feche os olhos. A distância, a saudade. O tempo longe. Tudo bem, aguardamos ansiosos a volta, o abraço saudoso, o beijo dado havia muito tempo, precisava dele. Não houve resquicios de sentimentos ruins. Houve saudade, houve ausência, houve vontade. Não teve um só momento em que pudesse acreditar que não iria dar certo. Não teve um só instante onde a insegurança rondasse a porta, mesmo que tenha havido carência. Existia sim na relação entre os seres algo superior a tudo isso. Houve medo em alguns momentos, sim houve. Houve insegurança em algumas decisões, sim houve é natural do ser humano ficar receoso. Houve uma vontade de eliminar a di

O erro...

Onde está o erro? Em que lugar o acerto ficou para traz, e o erro fez moradia em minha mente, e meu convívo. Talvez naquele instante em que o acerto era uma questão de tempo, mas o tempo que era curto passou. Talvez naquele momento em que amanhã eu corrijo, e hoje o amanhã virou ontem. O acerto, tão claro quando jovens, sumiu entre os dedos e as coisas mais simples se tornaram tão complexas que a vontade de desistir é enorme. Será que o erro está nas opções feitas? Onde está? Será que a ansiedade pelo acerto nos leva a um erro sem fim, onde nos perdemos na espiral dos desejos e da busca desesperada pelos 100% de qualidade. Mas talvez não. Talvez o erro esteja em não encontrar o acerto quando ele está tão próximo, tão claro que não conseguimos aceitar que está correto. Os erros estão onde? Naquele momento em que sentimos vontade de desistir quando todos dizem para continuar, pois estamos cegos e não conseguimos aceitar que está tudo bem? Ah! Ser humano onde nada é perfeição.

Sim, podemos.

Sim, podemos. Podemos olhar as nuvens, ver desenhos e sorrir com eles. Doces sorrisos para o algodão doce, pendurado no céu. Sim, podemos. Podemos abraçar nossos amigos, com força, e desejar tudo de bom, mesmo que não ganhemos nada de material com isso, mas dividiremos sua alegria. Sim, podemos. Podemos ser felizes pelo simples fato de andarmos na rua, sob sol ou sob chuva, para tão somente chegar a algum lugar. Não importa o destino. Sim, podemos. Podemos ser amigos, sem ter a intenção de querer algo mais, só ser amigos, independente se é homem ou mulher, a amizade. Sim, podemos. Podemos nos apaixonar quantas vezes a vida nos permitir que nos apaixonemos, por quantas pessoas aparecerem, ou muitas vezes pela mesma pessoa. Sim, podemos. Podemos acordar e chutar tudo para o alto, mesmo que depois tenhamos que recolher tudo e colocar no lugar. Sim, podemos. Podemos simplesmente ser felizes.

Amizade ou....

Aí conhecemos uma pessoa, nos relacionamos com ela, e os dias nos transforma em amigos. A amizade toma um vulto diferente, e essa coisa de amigos, de saudades dos amigos, da vontade de conversar com o amigo, começa a tirar o sono. A vontade de tomar um sorvete, com o amigo, a necessidade de que o amigo o acompanhe em uma compra no shopping, numa festa, cada vez fica maior. Os olhares trocados entre eles, tornam o silêncio entre as conversas maiores, pois, os dois se perdem nos pensamentos confusos, onde os sentimentos dizem uma coisa e a cabeça diz outra. A boca insistentemente salivando, observando o sorriso do outro como se houvesse um convite, mas deveria ser negado, são amigos. Mas a sedução entre os amigos vai acontecendo de uma forma tão natural que quando percebem, já estão envolvidos, entregues e o sentimento de amigo, só serve para aumentar a paixão o desejo a vontade. Mas a convivência vai tomando outros contornos, pois apaixonados têm outras ações, tanto para os carinho

O que queremos??

Queremos sempre uma paixão arrebatadora. Queremos a casa enorme, achando que é sinônimo de conforto. Queremos aquele carro grande. Queremos uma fortuna. Mas esquecemos que as coisas são construidas aos poucos. As paixões, pequenas ou grandes, são feitas de pequenos atos. Um sorriso, um olhar, um gesto de afeto. Que uma paixão enorme nasceu de uma atração que nos causou dúvida de tão pequena que é a primeira sensação. Quando percebemos, já fomos tomados por uma coisa enorme, sem controle. Ai nos pegamos completamentes dominados, entregues, com nossas ações completamentes diferente do que tínhamos antes de sermos invadidos por aquele sentimento. Muitas vezes na busca do enorme, no grande, no imenso, deixamos de ver a essência que faz o todo. Assim como um prédio gigante é formado de tijolos, um de cada vez colocados sobrepostos. Que para atingir um milhão de passos, precisamos de dar o primeiro. Deixamos de apreciar a simplicidade dos pequenos atos que vão compor a imensidão q

Inusitado

Onde está o inusitado? Ele está no imprevisível. Quando se espera um beijo, uma mordida. Quando se espera um abraço, um olhar distante. Quando se espera um sorriso, um beijo. Ele está dentro da nossa vontade. Queremos um beijo, recebemos um abraço. Queremos um abraço, ganhamos um beijo. Queremos um sorriso, estamos de olhos fechados. O inusitado está no desejo. O inusitado está na expectativa que criamos no outro. O inusitado está no café da manhã na varanda. O inustado está na ligação telefônica em um horário imprevisto. Abrir a porta e encontrar um sorriso, flores e um texto: Não resisti. A saudade é grande.

Releitura

No caminho há situações e outras situações. Porém, mesmo que trilhemos os mesmos caminhos a cada partida, a cada caminhada, o que vemos são novos detalhes, que outrora não percebemos, então temos a sensação de estarmos em um caminho novo. Nessa visão nova do caminho novo, achamos que estamos pisando em um terreno virgem, inexplorado e novo, mas não, o caminho já estava lá. Passou despercebido pelo viajante, ou então, ficou longe da sua memória pelo caminho ter sido tortuoso em sua primeira jornada. Só que agora há um novo guia, que apresenta ao viajante novas flores, novas plantas, novas borboletas. Então a visão é renovada. As sensações adormecidas parecem ressurgirem, para nos causar aquele frisson que não sabiamos que era tão bom. A cada passo, onde deixa o objetivo mais próximo, é claro cria uma tensão. As mãos inevitavelmente ficam geladas. Os lábios inconstantes, recebe dos dentes mordidas leves. Os olhares buscam um vazío, um lugar seguro. Mas é inevitável. A estrada é

Sentidos

Inebriado os sentidos, os corpos como que se envoltos por uma bruma suave e fina, quase imperceptível, se entregam. Se encostam se tateando, numa vontade enlouquecida, mesmo que contida. As brumas que envolve os corpos se dissipam com o calor emanado por aqueles que sabem que não podem mais esperar. As bocas queriam se comunicar mas sem palavras, só com gestos. Os lábios ao se tocarem diziam no silêncio do suspiro que há muito se desejavam. As mãos em sua exploração diziam que sabiam qual era o caminho. Os sons ouvidos era tão somente do batimento acelerado do coração. Os sorrisos eram vistos no arrepio dos corpos a cada toque executado. Naquele momento um corpo era invadido pelo outro na troca do suor expelido pelo corpo e penetrando os poros do parceiro. Os movimentos diziam que estavam em plena sintonia. Os dois corpos agora eram um só. Os desejos eram os mesmo, dar e receber prazer, saciar e ser saciado, sentir o cheiro e ser cheirado. Os toques, os beijos, as mordidas no

Destino

A insessante busca pela felicidade passa por diversos estágios. Primeiro o amor, a gente sempre acha que precisa de um amor para ser feliz. Quando demora muito o amor, a gente começa a corrigir a caminhada e começa a entender que podemos ser felizes sem mesmo ter um grande amor. Ai, nesse momento começamos a ver as pessoas com outros olhos, pois elas passam de ser algo que queremos como solucionadores dos nossos problemas e passam a fazer parte das nossas soluções. Eles deixam de ser pretensos amores e passam a ser eternos amigos. Quando a gente começa a entender a vida dessa forma, o que ganhamos são pessoas novas, com novos brilhos, e ai, o que acontece? Passamos a ter momentos deliciosos na companhia dessas pessoas. Isso ocorre porque não há cobrança, aquela dos amantes. Não exigimos fidelidade, mas sabemos que teremos lealdade, e isso é o mais importante. Então há um envolvimento com os amigos e alguns desejos afloram, mas não são os carnais, são os desejos da companhia, do p

Seu corpo

Olhe seu corpo. Admire-o. Toque-o. Ele não é seu, ele é você. Ele não é algo que está fora de você, na verdade, você está dentro dele. Trate-o com respeito. Não permita que ele seja vilipendiado. Seu corpo precisa de todo o conjunto. E esse conjunto é formado por ele, e por você. Embora ele possa ser potente, poderoso, ele precisa de você, ele necessita que você cuide dele. Não permita que seu corpo seja usado de forma desrespeitosa pelo outro. Mas, ele também quer sentir outros sabores. Seu corpo precisa do outro corpo, assim como você precisa do outro. Seu corpo deve ser alimentado com desejos. Desejar e ser desejado. Cuide dele, perfume-o, trate-o. Faça-o vaidoso. Provoque e observe o sorriso do corpo através dos arrepios. Olhe como seu corpo adora ser bipolar, esquenta e esfria em um único instante. Sim, seu corpo quer ser feliz, assim como você. Ele também quer ter prazer.

De volta..

Os amigos têm coisas que só os amigos conseguem. Eles se abraçam, se beijam, se cuidam. Passam dias loucos, fazendo coisas loucas. Passam dias mornos, sem fazer nada. Passa o tempo. E passa o tempo. E o tempo passa. Os amigos se separam, a vida manda cada um para um lugar. Somem, nao se falam mais. Um dia se encontram. Seja da forma que for, pessoalmente, virtualmente. Incrível. Não há cobranças, não há explicações pela distância. Há saudades, há preocupação, há desejos de se encontrar. Isso, só os amigos conseguem. Então, mate as saudades dos amigos que estão distantes. Não se distancie dos que estão perto.

Encontro

Os opostos se atraem... só em física. Os opostos se afastam. As pessoas dizem que quando se atraem por outra é porque elas os completam pelas diferenças que apresentam. Tal qual uma peça de quebra cabeça, que procura uma diferente para se encaixar. Mas, o que não se percebe é que a parte do quebra cabeça que encaixa tem a parte perfeita, igual, na medida e no espaço. E o encaixe tem sua perfeição no igual e não nas diferenças. Após encontrado o encaixe perfeito dessas duas peças, elas nunca mais serão as mesmas sozinhas, já que uma não pode ficar sem a outra pois se completam, a imagem não ficaria perfeita sem elas. Quando dizemos que encontramos a alma gêmea, partimos do pressupoto que os gêmeos são pessoas diferentes mas idênticas. Diferentes em algum ponto, porém, idênticos em muitos outros, porque não dizer na maioria dos sentidos. Então chega um momento em que essas almas se encontram, mas não que elas não se conhecessem, elas se conheciam sim, mas por outros olhos, de outr