Sempre haverá tempo, sempre!

Ainda que viva sobre as sombras do passado E que os fantasmas de outrora ainda participem do seu presente E que mesmo com as luzes fracas como num final de show Nada disso poderá impedir novas luzes E guarde os fantasmas numa caixa perto de você Para que você lembre deles e faça uma vida melhor Não esqueça deles, não os rejeite, nem os abandone Use as sombras do seu dia a dia, para se renovar e se preparar para a luz As sombras devem ser um descanso e não uma forma de esconderijo Não se omita, não se entregue, não desista Depois use a sombra para o merecido descanso e que seja debaixo de uma árvore frutífera E converse com seus fantasmas e diga a eles que foram importantes para seu renascer Daí, valorize as novas luzes e a nova vida.

A ignorância não está na gentileza nem tampouco no por favor ou muito obrigado. Ela está na falta de conhecimento. No não querer aprender sobre as coisas, e muito menos sobre os outros. Quando nos negamos ao aprendizado estamos sendo ignorantes, quando julgamos sem conhecimento profundo estamos sendo ignorantes. Mas não podemos nos negar a sermos assim tão sem conhecimento, precisamos também estar abertos ao entendimento. Pois o conhecimento é a matéria prima para um viver melhor e mais completo. Quando desconfiamos sem motivos concretos, estamos afirmando que não temos conhecimento, e o pior, que não desejamos que sejam desvendados os mistérios que para nós são completamente obscuros. Muitas vezes o conhecimento nos traz dor, porém, ainda é mais saudável a luz do conhecimento do que a escuridão da ignorância. Então, sejamos claros, e vamos entender antes de julgar, conhecer antes de pré-julgar, pelos simples motivo de isso ser puro pré-conceito de algo. E a subjetividade do e

Atracado, se sentindo seguro Ancorado onde nada pode atingir Preso voluntariamente pois esse é o desejo Os corpos quentes não se largam Se apertam e respiram juntos Se sentem se arrepiam O sono não impede o abraço O cansaço não distancia a vontade Se desejam Se apertam, se beijam, e dormem Acordam, se completam Suam, sorriem e dormem E depois de atracados, e desejosos E depois da noite longa, mas curta Um doce sorriso ao nascer do sol Um café fresco, um banho Um cheiro, um perfume Um bom dia, e muita saudade.

A necessidade de tudo estar sob controle nos faz seres incrivelmente arrogantes. Somos senhores de todas as situações e poucas vezes nos dobramos para a vontade do outro. Queremos todas as pessoas nos atendendo e quando somos contrariados achamos que o mundo nos odeia. E quando todos nos obedecem, ai nos sentimos no topo da cadeia, com tudo sob controle. Nos tornamos egoistas e não conseguimos visualizar nossos erros e o pior, não conseguimos ver nossas fraquezas nem tampouco como somos vulneráveis. Mas para tudo isso tem um remédio. O espelho. Nós olhamos para ele e percemos as marcas de uma vida inteira, e por mais que tentamos disfarçar, não tem como, elas estão lá, no rosto. Podemos dominar todos, mas o Sr. Cronus, ele não se permite ser dominado, mas deixa seus filhos acharem que podem. E nós seremos engolidos por ele sempre, o tempo sempre será o dono de todos os movimentos. Então, devemos olhar para ele e notarmos que todos tem alguem que o domina, o que nos deve deix

Nem todos os adeus podem ser suficiente para traduzir que distância seria necessária, nem o quando a solidão seria importante, e muito menos qual música deveria deixar de ouvir Não é de saudade, nem de ausência Nem todos os volta seria fundametal, pois a volta nunca é igual a partida, e quem volta não é mais a mesma pessoa Então sentiremos saudades de quem foi, e queremos ela de volta, mas não existe mais. Nem todos os sentimentos resgatados serão os mesmo, pois eles foram quebrados e agora, são outros, sem a mesma pureza da primeira vez E quando não há pureza, não há o porque dele existir Então não podemos deixar que a pureza termine, pois nunca mais será puro A partida deveria ser evitada, mas se não for possível, que seja justa E o adeus, ah! É um adeus.

O que sentimos ou queremos? Quando desejamos algo possível de se alcançar chamamos de sonho, quando queremos algo do nosso imaginário, fantasia. Mas como podemos saber o que é uma coisa ou outra? Quando sonhamos vivemos num mundo de fantasia, onde tudo é perfeito. Quando fantasiamos isso então torna esse mundo mais perfeito ainda. Não precisamos separar um do outro, precisamos viver os dois como se fossem um só. As regras estão ai, mas quem disse que precisamos segui-las? E quando uma fantasia vira realidade ai falamos que estávamos sonhando, e quando os sonhos não se tornam realidade somos acusados de viver num mundo de fantasia. Importa? Se real ou virtual? Claro que não, precisamos desses dois mundos, precisamos dos sonhos, das fantasias e das vontades. São elas que fazem nossa realidade, dura e crua, ser mais doce mais leve, portanto, suave e bem temperada. Se somos louco? Que sorte a nossa!

Ah que bom seria, se pudessemos acordar sem nenhum rancor, nem mágoa Ah, que delicia seria, se olhar no espelho e ver que as marcas do tempo ficaram na experiência vivida e não nas linhas da face Melhor seria se ao sair de casa o mundo se renovasse com as esperanças e os sonhos todos possíveis Hum!!! Que delicia sorrir para um estranho e ganhar de volta outro sorriso, mas sem o menor interesse e compromisso, o simples sorrir por sorrir E o sol? Ele lá sempre, mesmo não estando. Sentindo seu calor mesmo que distante. Assim, só assim um dia perfeito. Mas temos a esperança de nasça uma flor no asfalto e que dela brote o impossível, o inatingível. E vamos perceber que podemos tudo, ou então nada, e mesmo assim o dia perfeito e feliz. Ah! que bom seria se fossemos e vivessemos assim, de forma simples e plena. Mas ainda não, ou talvez ainda não. E o que nos faz os olhos brilhar e poder ainda esperar que isso aconteça. E enquanto não acontece, seremos felizes com o que temos de m

Sempre achamos que dependemos do outro para que nossa felicidade seja plena. Mas o outro é apenas o outro, nós é quem importamos de verdade. Claro que o outro é importante e muitas vezes colabora com nossa felicidade, isso quando não nos causa muita felicidade. Mas, não podemos estar plenamente dependente do outro para que sejamos felizes e completos em nossa vida. Tem um outro mais importante. Aquele outro que nos habita, que mora dentro de nós e muitas vezes não nos damos conta que ele existe. Esse outro que nos habita está sempre lá, as vezes achamos que está adormecido e não o reconhecemos. Mas basta um único sinal para invocá-lo e então ele estará presente. Esse outro é aquele que aparece quando tudo parece perdido, é aquele guerreiro que aparece nos momentos estranhos na nossa vida. É dele que estamos falando quando pensamos da seguinte forma: Não sei de onde achei forças para superar tudo isso. Nesse momento, foi esse outro quem batalhou, quem lutou e quem vence

Pudera amputar de mim a parte onde estão os sentimentos Quem dera, pudesse arracar do corpo a parte cravejada das dores causadas pelos sentimentos dedicados Pudesse eu retirar do sangue o fervor um dia sentido e aquecer as mãos que outrora gelaram pelas emoções Trocaria e no lugar mandaria implantar em meu corpo, as partes dos poetas que com muita maestria descreveram sentimentos Transplantaria para mim os melhores momentos vividos pelos escritores do romantismo E mais ainda, colocaria no meu corpo, o coração daqueles que aprenderam a suportar e perdoar todos os males que lhe causaram Mas jamais pediria que se escondessem as cicatrizes dessas mudanças, Iria olhar para todas elas e lembrar que troquei de mim a parte ruim por partes novas e com valores ainda melhores, Deixar a mostra minhas cicatrizes para que fique claro que o meu hoje é tão somente fruto de um passado, que um dia eu resolvi mudar.

E ela em seus delírios sonhava com o melhor dos momentos ainda não vividos E nesses momentos que ainda não existiam ela podia controlar o tempo E também tinha domínio sobre as suas vontades Mas como todo o perfeito precisa da imperfeição, ela também sonhava com problemas E sabia nos seus delírios que todos eles seriam superados Ela misturava sua realidade com seus desejos E transformava tudo isso numa coisa só E dançava e andava como se os dois mundos fossem um só Então poderia escrever cartas e as recebe-las E chorava e sorria e sentia saudade e queria tudo de novo e tudo outra vez Não podia acordar de seus delírios Pois eram eles que a faziam sonhadora e vencedoras Até porque seus delírios se chamavam sonhos e desejos de que todos os sonhos futuros Deveriam ser sempre com o seu amor de agora, pois esse era real

O ser humano vivem sempre em comunidades, ele não nasceu para viver sozinho, isso é um fato. A escolha de qual comunidade ele vai viver, isso vai depender de escolhas, ou seja, ele escolhe a qual tribo vai participar, e isso é mágico. Procuramos nossos pares, ou seja, nossos iguais, não queremos conviver ou nos relacionar com diferentes, isso não nos agrada. Queremos sempre um espelho, aquele outro que se parece conosco, seja nos hábitos sociais, na forma como se veste, entre outros tantos motivos. Mas muitas vezes somos surpreendidos quando não escolhemos. Quando o outro que nos alimenta e nos faz parecer melhor aparece do nada, vindo de onde nem imaginamos. Ai, a convivência parece perfeita, as ideías, as vontades, os desejos, todos eles são muito parecidos com os nosso. Com esse outro o mundo parece perfeito, tudo se encaixa. Algumas pessoas chamam isso de destino, outroas pessoas chamam de coincidência. Eu tenho duas ideias sobre isso, a primeira eu chamo de sintonia. A se

As sombras sobrevivem da luz, pois sem uma não existira a outra. E no universo de sombras podemos ter inúmeras interpretações do que são elas. Elas podem ser alguém que nos segue e nos faz melhor, já que quando temos uma sombra profissional precisamos manter nosso nível senão somos engolidos por ela. Poder ser alguém que nos segue e se transforma em uma sombra que nos persegue e queremos nos livrar dela. Mas a sombra também pode ser a pessoa amada que sempre está conosco, e nesse caso além de sombra ela também é nossa luz. Mas se não cuidarmos essa luz pode se apagar e com ela também se vai a sombra, já que uma não sobrevive sem a outra. E conforme essa luz vai se apagando a sombra vai se desfazendo até que ela some, e não resta dela nada além da lembraça de uma luz que outrora tivemos. Devemos então alimentar a luz, para nunca perdermos a sombra.