Um dia depois
No dia seguinte o que se esperava era a solidão. Mas a leveza do ser mostrou que havia muito mais do que esperar só a solidão. O tempo mostraria que o relógio deixaria de ser um inimigo mortal e cruel. O passar dos instantes traria mais do que uma saudade, o próximo instante traria surpresas. Mal sabia que a próxima frase seria: Que saudades! E muito menos que as mão geladas indicaria que o que estava havendo era reciprocidade. E no confuso encontro entre realidade e desejos e vontades que o resultado seria um sorriso onde o que se expressava era o desejo. E desejar já é um prêmio, mas ser desejado seria sublime. E no enrolar dos lençóis, e no encontro dos abraços, os beijos seriam inevitáveis. Os corpos se encontrariam numa atração incontrolável. E as palavras agora fizeram toda a diferença, pois não era o silêncio que se procurava. Era necessário deixar claro o afeto, então o som das palavras era mais do que necessário. E entre declarações e vontades, percebeu-se que o