Sons

Caminhando um som interminável, sem cadência.
O ar úmido, o frio e o calor se misturando.
Olhando ao lado um véu branco, descendo.
Espumas, ventos, fumaça, neblina.
O som agora mais alto.
Da origem do som, o que se nota é sua continuação
Um rio doce, criado de uma queda interminável.
Doce, caudaloso, descendo.
Com vida, com frescor, com desejos.
Nesse rio criado pela queda, se nota a vida constante.
Ah! No caminhar parado das águas, a vida que passa
Sem voltar, sem subir, passando e criando novas paisagens.
E o que se percebe, é que nem sempre o que parece igual
o é de fato, pois sempre há uma nova surpresa no novo que é igual.
A cachoeira como nascente, os olhos como um grande espelho
o brilho dos olhos refletindo o novo sempre igual.
Ai ouve-se um tilintar metálico.
E no encontro das águas com a espada, o que se percebe
é que ainda que muita água tenha passado,
as surpresas estarão nesse encontro.
O que tem de mágico?
Que o novo ainda continua como antes, só os sons são novos.

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