Sempre haverá tempo, sempre!

Em você me acho, me visualizo, me encontro. Em suas palavras muitas vezes sou eu, escondido sendo desnudado Em suas virgulas, seus espaços e seus silêncios o som mudo me desvenda Suas frases me completam como que num toque de mágica Suas ida e vindas me mostra quem sou, mesmo quando não me acho Nos sentimentos descritos é como se eu mesmo estivesse me descrevendo Me desenha muitas vezes tão perfeitamente que parece meu espelho Nas emoções descritas é como se arrancasse de mim palavras que teimo em não dizer Nas saudades causadas é como se eu estivesse numa longa e interminável viagem Como pode muitas vezes tão pequeno ser tão grande que faltam palavras? Como pode as vezes tão desconhecido me conhecer tão intimamente? Textos? De onde vêm e para onde vão? Textos? Como podem ser tão invasivos e ao mesmo tempo tão discretos? Textos, como podem me fazer falta se ainda nem estão escritos?

Não eram os corpos que seduziam. Eram os sinais. Os beijos faziam parte da sedução. Mas os lábios ja seduziram antes. Os corpos se atraiam, mas foram os sorrisos. Os sorrisos já existiam, mas foram as palavras. Antes das palavras, o silêncio disse muito mais. Não eram os corpos. Eram os movimentos. As mãos em leves toques causavam arrepios. Os olhares causavam medo e desejo. As pernas insistentes em tremular, avisavam. Não eram os corpos. A sedução ocorreu pelo desejo, pela curiosidade. Mas havia a afinidade, havia a sintonia. O conjunto seduziu. E o corpo? Se deixou seduzir.

E a insustentável leveza o fazia se sentir com asas, que de tão leve procurava o céu azul, como que se pudesse mergulhar no oceano por sua aparente proximidade. E a vontade de tocar o céu e também de se afundar em águas fosse assim a mesma mas mesmo sendo duas como se fosse uma só, pois é a mesma vontade em dois mundos distantes e distintos. E como as asas não existiam e o oceano estava longe, multiplicou sua imaginação e se aprofundou nos distantes mundos de uma só vez, para então emergir na realidade próxima e nem tão azul.

Na imensidão da imaginação No instante mágico entre o perto e o longe Na hora em que somos simples e complexos Na faceira imagem com sorriso No momento claro de escuridão Na impermeável alma dura No duro coração impenetrável Somos nós mesmos e únicos E para o outro Somos um ser indecifrável

Não foi você quem disse que eu podia? Então porque hoje já não se pode o que ontem era permitido? Não foi você quem me disse que a liberdade era tudo? Então porque as correntes? Não foi você quem disse que a felicidade era fundamental? Então porque agora me poda o fundamental? Não foi você quem disse que o sorriso era para ser pleno? Então porque me tiraste ele do rosto? Não foi você quem disse que deveria ser bom pelo bom? Então porque tanta maldade? Não foi você quem disse que era a mim quem você queria? Então porque me matou e construiu outra pessoa em meu lugar?

Não, eles não são camaradas, eles normalmente habitam num lugar Onde não queremos. Eles aparecem sempre sem ser chamados e são disparados pelas emoções, Mas nem sempre são as emoções boas, são aquelas emoções que não gostamos que elas surjam. Aparecem no meio de uma angústia, No instante da tristeza, Na fase da insegurança. Eles estão sempre apostos para o instante insesperado Mas eles também surgem no instante da alegria, sim, quando nos enchemos de esperança Aí eles como que combinado com o medo, surgem e nos assombram, E o resultado disso? Ah! Erramos, criamos culpa. Não nos permitimos, pois eles mais que transpassarem paredes, eles nos invade a alma. Nos gela, e aí já era a esperança. Devemos acabar com eles? Talvez. Devemos ignorá-los? Talvez Devemos guardá-los? Talvez Mas a certeza é que eles não podem mais nos orientar, e sim somente, e tão somente, nos alertar de algo. Todos carregamos nossos fantasmas, mas não podemos nunca deixar que eles nos carregue.

O relógio contra a vontade A vida contra o gosto O tempo a contragosto O sono inimigo A culpa O sono que não vem A distância O sono que não quer A vontade A falta de vontade de dormir O desejo A vontade do sonho Mas a realidade A insônia A amiga indesejada, mas necessária

Onde ela esta? Ela pode estar num sorriso despretensioso Numa mordida no canto dos lábios, de tão puro que chega ser maldoso Numa roupa curta, mas também na curiosidade do que se esconde Ela pode sim, estar num olhar meigo, mas profundo Naquele sorriso, dado de forma tão assim, que muda forma de sorrir Mas ela também pode estar na forma justa de um oi, E na justa forma do abraço A sensualidade, pode estar na forma de pegar nas mãos, na forma de se apertar ao outro, No jeito de ser, de falar, de olhar, ela vai estar lá E com ela, estarão todas as fantasias e as vontades, Que pode ser notada, mas também há a sensualidade no que não se nota. A sensualidade estará sempre, onde nós queremos que ela esteja, sem regra, sem forma, e sem nenhum limite.

Isso, bem assim, desse jeito Não precisa mudar nada, basta ser assim Com sol brilhando, ou com uma torrencial chuva Dessa forma, com essa essência Sem perfume, só seu cheiro Agora, já, nesse instante, É assim, desse jeito Com os olhos brilhando, Pode ser descabelada, Poder ser do seu jeito, É assim, que deve ser Sem máscaras, sem mentiras Bem assim como você é, Sem mudar. Porque se não for assim como você é, Porque se não for assim do seu jeito, Porque se não for sem máscaras, Não será você, será alguém que talvez nem você conheça

No largo e doce sorriso, o saudável sabor da alegria, contagiando as estrelas e por isso seu brilho tão intenso, que quase esconde o sol. No largo e doce sorriso, os lábios carnudos como que um convite para um beijo espera de volta outro largo e doce sorriso. No largo e doce sorriso, a lembrança de uma criança que nos habita e espera o melhor momento para a peraltice. No largo e doce sorriso, o convite para o abraço apertado, sem tempo, nem fim, sem nem querer saber qual será o resultado do abraço e do sorriso juntos.

Foi mal. Mas não foi só mal, foi mal de ser péssimo. Foi mal de não fazer feliz, foi mal de não completar. Sim, não foi só mal, foi muito mal. Foi mal de magoar, foi mal de causar no outro a estranha sensação de impotência. Sim, foi mal. Foi mal de não fazer com que o outro sentisse o prazer de dar prazer. Mas o outro deu prazer e foi muito, mas mesmo assim achou que não. Foi mal, por não se despedir com um sorriso, ele faltou. O tchau, soou como um adeus, e ai foi pior. Foi mal, por não ser perfeito, mas pior que isso. Foi mal, por não ter palavras no final. Ficou mal, tão mal, que não se sabe se encontrará o bem de volta. Não havia espaço para desculpa, pois ai ficaria pior. Foi mal, porque não era para ser assim. Mas, foi, e foi mal.

Que sejam ouvidos todos os clamores. Pois neles estarão inseridas as ausências sentidas as maldades sofridas as tristezas vividas Que sejam ouvidos todos os suplícios. Neles estão a mais pureza da dor os mais doentios fantasmas e as mais crueis esperanças Que sejam ouvidos todas as ausências porque nelas habitam o inabitável e conseguem preencher a vida com nada Que sejam devolvidos todos os sorrisos por que com eles não haverão clamores suplícios e ausência Porque o sorriso quando vem, traz consigo tudo o que nos falta, sempre.

Bom dia! Aos eternos apaixonados e aqueles que acarabam de se apaixonar. Aos amores impossíveis e aqueles de tão possíveis que parece inatingível. Aos amantes Aos namorados Aos enamorados Ao dia em que tudo que se pensa é como agradar o outro, pois assim estará agradando a si mesmo Bom dia! Ao melhor dia de todos os dias,pois hoje é um dia dedicado ao outro Aos sonhos que serão realizados, pelo menos nos planos a dois. À realidade a dois que passa a ser só uma realidade Ao dia em que só importa o sorriso, onde o melhor presente é estar presente. Bom dia, à vitória sempre do bem querer, do bem estar e das paixões. Que espera um único dia para lembrar que todos os dias são especiais. E não importa, quantos dias se passaram ou passarão, mas que eles existem. Bom dia, ao delicioso dia de amar o outro, como se amássemos nós mesmo.

Sentia vibrante sua alma como um borbulhar de sentimentos, entre idas e vindas de paixões, as quais sua alma já pronta e calejada estivesse acostumada com o que viria em seguida. Nas nuâncias entre os desejos e as necessidades de um viver pleno, a esperança de um novo dia parecia tão longo quanto era perto, uma vez que nem mais as cartas traria de volta o que se foi. E para acalantar toda essa coisa chamada não sei, que em alguns momentos nos transforma num vulcão em outros parecemos mais algo frio e eternamente insensível, os sorrisos nos confundem. Mas a vibração da alma ainda estava lá, longa e louca, desesperada para nos avisar que não devemos parar, e isso nos torna ainda mais assim meio estranho, meio criança, meio rádio sem antena. E alma, como bela e sábia, tal qual foi construida e instalada em nós, simplesmente clama para que não a deixe parar de vibrar, pois essa vibração é que nos acalma.

Não precisa fugir, fica vai! O tempo vai mostrar que vai ser mais gostoso se ficar ainda mais natural. Não precisa fugir, fica vai! Deixa os olhares mais a vontade para percorrar todo o envolta e te envolver. Não precisa fugir, fica vai! Deixas as mãos tatearem por todos os poros, elas já sabem o caminho, mas sempre vai ter um atalho. Não precisa fugir, fica vai! Deixa o corpo sentir a necessidade do outro, quase como um vício. Não, você não precisa fugir! Se você pode se perder entre sentimentos e sensações, porque vai trocar tudo isso por um dia solitário, e cheio de saudade? Não, não foge! Se permita sentir tudo e de todas as formas, vai ser muito melhor quanto maior for o tempo junto. Não, não fuja, simplesmente se encontre nos abraços apertados e nos beijos longos. E que sejam tão longos quanto apertados, tão saborosos como desejados.

E todas as cores se unem numa cor só. em movimentos constantes somem para que nasça uma nova cor de sua união. Ao se misturarem tomam para si a luz que pertence à outra Ao se juntarem passam a ser uma coisa nova, não a união de todas ela, e sim, uma corpo novo, com luz própria, por isso a nova cor. As cores que tanto demonstram felicidade ou tristeza, calor ou frio, são formadas por luzes e a intensidade da luz determina sua cor, a intensidade determina se será feliz ou triste, quente ou frio. Então não são as cores, são as luzes. E quando notamos que o que muda, altera, cria uma coisa nova, não é aquela tão clara para os olhos, ai sim, a vida toma outro sentindo, uma vez que a gente aprende a realmente dar valor ao que importa. Sim, a luz é mais importante, mas as cores que vislumbramos não é menos fundamental. Para o todo, é necessário o individual e sua importância.

Necessidade de um abraço apertado, sem futuro. Necessidade de um olhar sem perguntas. Necessidade de um silêncio cheio de significados. Necessidade de um dia novo, sem surpresas Necessidade de uma vida nova sem presentes Necessidade de um futuro tão perto que chega ser presente Necessidade da pura e simples realidade Necessidade das máscaras longe do que meus olhos enxergam Necessidade da verdade, só isso. Que é tão complicado, tão dificil, tão triste, tão sombria, tão mentirosa.

Nossa que mundo estranho. Mundo esse que as pessoas se perdem nos detalhes onde as pessoas deixam passar o melhor e trocam pelo pior Mundo esse que as pessoas tiram proveito das outras e não adianta você fazer o bem, isso é pouco. Mundo esse que as pessoas se fazem de boas, mas no final, não são, são pessoas que pervertem o que tem de mais puro Mundo esse que são poucos os que ficam, e ainda bem que ficam pois esses são os melhores, são aqueles de sempre Acreditar no outro pode ser um defeito, mas os amigos merecem sempre o crédito, e tem motivos para isso. Ir embora sempre é caro, mas o preço a pagar é puro e simplesmente pelo que o outro nos apresenta, e quando vemos isso de verdade, sabe o que vale a pena? Esquecer, dar um sorriso largo e ter a certeza que os amigos nos mostram que eles são e serão sempre os melhores, pois, os amores quando acabam, levam com eles a pureza e o crédito. E dai? E dai nada, vamos comemorar que temos os amigos, sempre....

A noite sempre nos reserva surpresas, sejam boas ou ruins, mas sempre haverá surpresa. Dizemos que a noite é uma criança e como tal, nos prega peças, nos desvirtua dos caminhos, nos faz sorrir bobamente, com toda a força de uma criança mesmo. A  noite passa, as coisas se encaminham para o seu final, seja com música, com cerveja, com amigos, com amores, ela vai caminhando para o seu final. Por ser criança e por ser surpresa, o final da noite muitas vezes nos reserva algumas situações inusitadas e gostamos disso, na verdade é tudo que queremos, que o final seja sempre surpreendente. Pode ser surpreendente pelo simples fato de no final da noite mudar o rumo do que foi criado. Ao invés de terminar a noite com uma saideria, mudamos o foco e vamos tomar café, comer pizza, comer lasanha. E se em boa companhia, abrimos mão de tudo isso para que a conversa se prolongue, que os olhares sejam intermináveis e que o tão desejado toque seja alcançado. Mas depois de tudo isso, o que torna a noi

Um dia qualquer sem noção uma hora a toa sem destino um chamado, um botão um oi, sem sentindo Uma risada, algumas palavras umas ditas outras cantadas uma situação inusitada e a vida vai ficando pintada O cinza deixa de ser gris o contrafluxo parece interessante Ate a zona sul passa a ser feliz e o trabalho menos estafante As risadas mais longas, mais palavras a ausência mais notada, mais sentida mas as palavras agora mais cantadas e o dia mais azul menos cinza A boa noite deixa de ser só boa ela passa a ser uma coisa ainda melhor o papo agora já não é tão atoa e o dia seguinte outra vez outro sabor Não era para ser assim era para ser só um oi e um ate breve e agora os sentidos perdidos e virou um oi e um não me esquece

Talvez falte aquele acorde inusitado e então o som emitido nos faça sorrir sem a procura da certeza, sorir por sorrir. Talvez falte aquele sorriso puro que de tão puro nos encha os olhos de lágrima sem que a gente sinta vontade de chorar. Talvez falte aquele tempo de liberdade que de tanta liberdade que a gente quis ficar preso sem que a prisão nos impedisse de ser livres. Talvez falte aquele instante mágico que de tão mágico parece que não existe sem que a gente quisesse que ele existisse. Talvez falte aquela coisa toda que tanta coisa poderia ser uma coisa só sem que a gente procurasse a resposta para todas as coisas.

Cansar não é sinônimo de desistir. Cansar não quer dizer recuar. Cansar é só cansar, nada mais. Cansar causa dores, causa náuseas. Cansar nos faz parar para pensar em não fazer. Cansar nos faz olhar e pensar que ainda está distante. Cansar nos faz maltratar da alma. Mas nada disso quer dizer desistir. Cansar muitas vezes cria ansiedade, em outras desânimo. Cansar muitas vezes julga a esperança, mas não a perde de vista. Só a deixa quieta numa caixa guardadinha. Cansar nos faz avaliar situações de uma forma não muito segura. Mas, não conseguimos não julgar. Mas o cansaço passa, e um dia estamos de novo, recarregados. Prontos para fazer tudo aquilo que não fizemos enquanto estávamos cansados. E descobrir que era só cansaço, não tinha fraqueza, nem orgulho ferido. Era só o cansaço de mais uma das nossas lutas. Se as vencemos ou não, isso não importa. Importa que tentamos, e vamos tentar de novo e nos cansar outra vez.

A sua história não importa, acredite. As pessoas não querem saber quem você foi, elas não querem saber. Se você trilhou esse ou aquele caminho, isso não importa. Os detalhes da sua caminhada de nada valerá se hoje você não for quem ela quer que você seja. Somos egoístas. Se dermos detalhes, não seremos ouvidos, não adianta. A nossa história serve para nós. As pessoas nunca vão ter paciencia. Elas mentem, fazem de conta que te ouve, mas no final, elas querem falar. Sua história serve para você moldar suas ações. Claro que as vezes queremos dividir tudo que somos, mas não vale a pena e nunca vai valer. As pessoas não vão te valorizar por isso, nem tampouco considerar seus erros pela sua história. Você será punido sempre que errar. Os amigos? Ah, não vale esses não contam, até porque eles esperam você errar para fazer mais parte ainda da sua vida te ajudando a consertar. Fora eles, ninguém mais vai se importar. Sua história é sua, portanto, a preserve. Nunca a abandone, nem

Nenhuma palavra seria capaz de traduzir sentimentos. Nenhuma palavra teria condições de descrever um arrepio. Nenhuma palavra teria a magia de um olhar. Nenhuma palavra teria a força de uma paixão. Nenhuma palavra conseguiria completar um beijo. Nenhuma palavra poderia transformar um instante a dois. Nenhuma palavra substituiria um toque. Nenhuma palavra seria melhor que uma ação Por isso, há momentos que ficamos sem palavras. Mas as palavras sempre são ditas, e muitas vezes bem ditas. E que benditas sejam as palavras. E que elas sempre habitem o melhor momento. E que a gente consiga transformar em palavras um instante mágico a dois Nem que seja assim: Delicia!

Somos plenos pecadores. Pecamos no mais tenso e ambíguo pecado capital. A preguiça, nos leva a um estado insano de ociosidade que o corpo não reage em nenhum dos seus sentidos. Não queremos fazer nada, somente deixar o corpo a vontade do nada. A respiração tão cansada e exausta que pausadamente troca o ar do lugar. O coração em compassos lentos que seria impossível uma melodia. Não queremos olhar nada, as pálpebras se negam quando solicitado o movimento, seja para abrir ou fechar os olhos. O movimento lateral do corpo é impedido pelo depois eu faço. Não importa o que marca o relógio, nem o dia do calendário. O que importa e a plena vontade de não fazer exatamente nada. Mesmo com toda a preguiça imperando, olhamos para o lado e sentimos um outro coração palpitando no mesmo ritmo lento, outra respiração lenta, mas o rosto esboçando um sorriso. Percebemos que não somos o único nesse crime capital, temos sim um cúmplice, que como nós se arrepia ao menor pensamento sobre um movimen

Cedo ou tarde? É tudo uma questão de referência, ou então necessidade. Algumas decisões podem tardar, porém elas serão tomadas. Algumas reações ocorrem antes do esperado, mas elas iriam ocorrer de qualquer forma. O antes ou depois, o agora ou amanhã, são tão somente um momento ilusório, pois na escalada do tempo, não importa, o que interessa de verdade são as ações que deverão ser tomadas. Em relação aos sentimentos ou reações a coisa se torna ainda mais subjetiva, isso porque, não temos o menor controle do próximo instante, uma vez que a emoção não tem bula, nem tampouco, manual de instrução. Se achamos muito cedo para sentir algo é porque a razão nos assusta e tudo o que desejamos é ter mais tempo para ter certeza, porém, o que é certeza quando se trata de humanos e livre arbítrio? Mas o corpo já decidiu por nós e ele é sábio para saber o momento exato. Se achamos tarde, então é porque em algum momento nos furtamos de decidir. Então, embora que tardia ainda assim a decisão