Alma

Sentia vibrante sua alma como um borbulhar de sentimentos, entre idas e vindas de paixões, as quais sua alma já pronta e calejada estivesse acostumada com o que viria em seguida.
Nas nuâncias entre os desejos e as necessidades de um viver pleno, a esperança de um novo dia parecia tão longo quanto era perto, uma vez que nem mais as cartas traria de volta o que se foi.
E para acalantar toda essa coisa chamada não sei, que em alguns momentos nos transforma num vulcão em outros parecemos mais algo frio e eternamente insensível, os sorrisos nos confundem.
Mas a vibração da alma ainda estava lá, longa e louca, desesperada para nos avisar que não devemos parar, e isso nos torna ainda mais assim meio estranho, meio criança, meio rádio sem antena.
E alma, como bela e sábia, tal qual foi construida e instalada em nós, simplesmente clama para que não a deixe parar de vibrar, pois essa vibração é que nos acalma.

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