Sempre haverá tempo, sempre!

A cor é azul a outra é branca. A representação que todos conhecemos, mas um guerreiro não vive somente das duas cores. Ele vive também das intempéries que a vida nos apresenta e nesse caso não podemos escolher quais cores a vida nos manda. Então o guerreiro muda seus hábitos, mas não desiste da luta. Claro que depois ele precisa do seu recanto e repouso, apó a incansável luta, e a iminente vitória. Necessita ele de voltar para sua casa, e então suas cores a azul e a branca voltam a reinar plenamente. E nessa variação multicolorida da vida, vamos aprendendo a ter mais azul, mais branco, mas também vamos aprendendo a conviver com cores menos amistosas. Se vamos te-las para o sempre não importa, o que importa de verdade é não deixar o que não nos acalenta, nos esfriar. Que o mundo seja mais branco e azul, mas que também tenha o vermelho da transformação e da luta, e o amarelo do ouro, e que não falte nunca, o verde da fartura.

Uma sensação que pode vir de várias formas e por vários motivos. Pode ser por uma felicidade extrema, de um objetivo alcançado, ou talvez, pela felicidade alheia, ou então por um motivo banal. Mas pode ser também num momento de prazer, com a pessoa amada, ou então sozinha em sua solidão, desejando a pessoa amada. Mas, ele aparecerá, fará nosso corpo reagir, ficar arrepiado, o sorriso brotará fácil e simples dos lábios. Temos a vontade de dançar, gritar, sorrir, chorar. Pois, nesse instante, não conseguimos conter as emoções, até porque é impossível dar um nome a elas. E quando não sabemos o que fazer, basta não fazer nada, deixar o corpo reagir, pois ele saberá exatamente o que, e como fazer, e a nós nos resta sermos reféns de tal sensação. E o final disso? Um brilho nos olhos, um sorriso nos lábios e um dia muito mais feliz.

Para cima ou para baixo, cheio ou vazio, grande ou pequeno. São decisões que sempre temos que tomar, e como seres políticos, sempre estamos tomando decisões. Mas muitas delas nos fazer pensar, repensar, pensar de novo. São aquelas que não temos nunca certeza. Ou na verdade, não queremos ter certeza. Mas um poeta diz que quando não sabemos onde ir, qualquer lugar que formos serve, em um filme famoso, uma das personagens diz que para irmos por caminhos desconhecidos, é necessário antes nos perder. Mas ainda assim, não temos certeza se devemos nos perder ou ainda caminhar pelo desconhecido e incerto. Mas incerto também é o futuro e nos cria muitas dúvidas. A certeza é como lobos ladrando atrás da neblina, onde não os vemos mas os ouvimos e não sabemos o que encontraremos. Ai podemos tomar duas atitudes: ter a certeza do que há atrá da cortina de névoa, ou então imaginar o que habita aquele lugar. Ainda assim, haverá a dúvida. E sem saber o que fazer, não fazemos.

Hoje vai fazer sol? Hum talvez não. Mas ao olhar a fresta da janela, o que se vê é um raio de sol brilhando ao longe. O tempo frio, a preguiça, o sono, o desejo de não sair. Mas ao olhar para o lado, notar o corpo da pessoa amada, num sono leve e suave. O perfume que exala do corpo, nos faz efetuar outra pergunta: será que preciso ver o sol mesmo? O frio que invade o quarto contrasta com o calor emanado pelo corpo ao ter aquela bela visão. O noticiário, pede para que as pessoas se agasalhem, afinal de contas vem uma frente fria sei lá de onde e muito menos para onde. Bom, se vem uma frente fria, nada mais justo do que colocoar mais uma coberta na cama. Melhor não. Se abraçar à pessoa amada e informá-la que devemos ficar pertinhos, sem se preocupar com o tempo, tanto o do relógio, como o tempo lá fora. A pessoa amada, se aconchega, se atraca, se aperta. Nessa hora não precisamos das cobertas, nem tampouco do noticiário sobre o tempo, afinal de contas, tenho a impressão que e

A arte do retrato, que há muito tempo foi repassada pelos retratistas E o que seria o retrato senão a marca de um momento visto por outros olhos. E nós? Como nos retratamos? Como nós mesmo nos vimos e como nos desenharíamos? Será que nos daríamos os contornos que vimos nos outros? Será que colocaríamos em nós as molduras que para os outros achamos tão belas? Será que as cores que despejaríamos em nós, teriam os mesmos brilhos que colocamos nos outros? Bom, pode ser que sim, mas também pode ser que não. E mais que isso, pode ser que necessitamos de melhorar nós mesmo para ter o brilho, a cor e a moldura que desejamos. E para melhorar, o que precisamos fazer? Nada, na verdade, precisamos refazer nós mesmo, e mais que isso. precisamos fazer um re-trato com nossa vida, ou seja, rever todos os nosso conceitos e modo de viver, ai sim. Além de termos um novo retrato nosso, ainda poderemos ter muitas fotos novas, e sermos protagonistas da nossa felicidade.

Não que devesse ser profundo, mas o mergulho era necessário. Seria inevitável saltar em direção aos sonhos e senti-los estourando em seu peito Seria prudente se jogar no sentido da felicidade e notar os cabelos esvoaçantes enquanto alça esse voo. E o caminho entre o salto e o objetivo procurado seria aquele onde tudo poderia acontecer E a cada instante passado estava mais próximo o objetivo Então não haveria mais a possibilidade de volta. Mas a falta de possibilidade de retorno, impede a fuga, então não há outra alternativa senão se encontrar com o objetivo E isso torna o salto cada vez mais interessante, e isso deixa o mergulho mais excitante Portanto, a decisão não está no objetivo procurado e sim em que momento eu mergulho em direção a ele. E o mergulho nos mostrará o quanto devemos mergulhar mais e sentir a adrenalina de não fugir, de não recuar. E os cabelos esvoaçantes, e os olhos abertos, e o sorriso no rosto nos fará querer mergulhar sempre em direção ao que desejam

Porque não seria a chuva que a impediria de dançar, pois, o som da água que caia somente a fazia mais feliz e dava o ritmo certo para seu desfilar. E seu corpo molhado contrastava com seu pensamento que estava seco e triste Precisava de algo que a tirasse do mundo frio e do asfalto e a levasse às nuvens Todas as músicas que ouvia em seus pensamentos a levava de volta ao melhor instante de felicidade Então bailava sob à agua que descia do céu Seu sorriso salgado pela lágrima que outrora o molhava agora era banhado pela esperança da doce água dos anjos E seus pés descalços pareciam ter asas, e seus passos ia para o lado que seu coração batia Seus cabelos enxarcados deixavam ainda mais linda sua performance solitária E como a chuva purificante que caia, também a água que espirrava de seu corpo tirava dela toda a dor e a tristeza E como um passe de mágica não havia mais chuva, nem mais dor, estava limpa, por fora pela chuva, por dentro pelo amor que ela mesmo criou em si mesmo.

Indo, vindo, partindo Não importa a direção e sim o sentindo Se quando vamos o que estamos sentindo é justo Se vindo, o que temos é um monte de sentidos aguçados vindo juntos Se quando estamos partindo, que seja num sentindo pleno da felicidade Parece confuso e é mesmo No momento da partida parece que estamos no sentindo errado, mas sentindo a coisa certa Parece que nada teve valor, e que os erros foram tantos que não sobraram acertos E o que sentimos? Sentimos tudo, menos sentimentos bons. Mas caminhamos sempre no sentindo que achamos perfeito, sem muitas vezes nos importar com o que sentimos. E isso não sei o que é, parece confuso. Sentimos saudades, desejos, vontade. Mas ao mesmo tempo, queremos matar a saudade, aumentar o desejo e alimentar a vontade. No instante seguinte caminhamos no sentindo contrário, matando o que estamos sentindo. Ah! Não sei em  qual sentido caminhar, nem tampouco o que estou sentindo. Que confusão!!!!

Porque era sua vontade a vida colorida e o céu cheio de pássaros E sua maior qualidade estava em seus defeitos e Sua maior realidade era a insanidade em que vivia Porque era sua vontade acreditar que podia conversar com o mar E sua maior esperança era pode poder voar sobre as copas das árvores Seu maior desejo era que as borboletas lhe trouxessem os perfumes Porque sua vontade era poder entrar no mar de olhos abertos e tocar nos corais E sua mais profunda realidade se confundia com os sonhos que sempre tivera Suas quimeras eram temperadas com os doces finos dos palácios Porque sua vontade era dormir olhando as estrelas com o céu azul e a lua cheia Seu maior desejo era ter asas e pousar sobre a estrela mais brilhante do céu Seu brilho estava ligado ao sonhos e desejos que brotavam em seu coração Porque seu maior e mais completo sonho era nunca acordar e descobrir se vivia uma insanidade ou realidade, pois qualquer resposta que tivesse tiraria toda a fantasia em que vivia

Que hoje soe o melhor som aos nossos ouvidos Aquele onde todos os acordes sejam perfeitos e que nos acorde com um sorriso Que seja o som da pessoa amada nos desejando bom dia Ou então o som da música mais bela do mundo Ou talvez o latido ou miado do nosso bicho de estimação Mas que o som se propague pelo dia inteiro e nos faça viver em plena satisfação Que durante o dia todas as palavras ouvidas sejam doces como o caramelo E que as ditas por nós sejam sempre positivas Mas ainda assim que o som seja de acordes puros ou dissonantes, tanto faz, pois o brilho do som serão tão intenso como o brilho dos nossos olhos. Ah! Claro que queremos pássaros mas se não tiverem a gente assovia, até porque os pássaros são semitonados então não vamos desafinar. Então vamos dançar mesmos que na nossa imaginação, pois o desejo de hoje é que o dia seja perfeito como todos devem ser. E vamos comemorar e esperar o melhor som de todos ao chegar no fim do dia e encontrar a pessoa amada: Que bom que

Acordar é muito mais do que abrir os olhos de manhã. Acordar é sentir o coração batendo e despertar para aproveitar esse sopro divino. É poder levantar e agradecer que as pernas respondem ao comando e nos levam para os lugares que desejamos. É ter sanidade para poder ser insano quando acharmos isso necessário É saber que tem alguém que nos deseja, e se não tiver, não tem problema, pois, com certeza nos desejamos alguém e devemos ficar gratos por isso. Acordar é poder a cada dia sonhar com um novo caminho, e se ele não existir, podermos agradecer o caminho que já trilhamos. Acordar é se renovar todos os dias, e saber que poderemos ser renovados pelo outro. Portanto, a cada acordar é uma chance de uma nova vida, melhor, mais feliz e mais saudável. E não se olhar no espelho e notar as olheiras do cansaço e a marca evidente no rosto do tempo já vivido. É perceber que temos ainda muitas coisas boas e ótimas para desfrutar, ai sim, teremos mais um bom dia de muitos bons dias que t

Viver sob pressão, isso é ruim.. É pessimo ser pressionando na parede, sentir seus lábios pressionando os meus, Sentir suas maos pressionando minha cintura contra seu corpo Sentir a pressão dos corpos É muito ruim, sentir o calor dos corpos se misturando os poros quentes latejando sendo pressionandos pelos seus poros Suas mãos apertando e convidando para mais pressão, para mais força Não dá para viver sob pressão assim, em pé Mas essa pressão ainda é pouca Você ainda quer mais. Você quer ainda meu corpo pressionando o seu De uma forma onde o resultado que se procura com toda essa pressão é tão somente o cansaço e a exaustão dos corpos Suados, misturados, e felizes Sim, viver assim sob e sobre pressão é muito ruim Tão ruim que nem queremos que termine, pois sabemos que vamos querer começar de novo.

Se forte ou fraco, isso não importa. Se com amor ou com dor isso também não faz diferença. O que realmente faz com que vale a pena é a intensidade com que as coisas acontecem. A entrega é que torna o ato importante e valioso. A forma como ele é feito muitas vezes não diz como ele foi feito, ou seja, não é a forma e sim a essência. Um abraço nunca é só um abraço, se ele for dado de forma plena. Uma mão na nuca, nunca é só isso, depende de como a mão contorna o pescoço. Mas não é força, e sim, intenso. Os sorrisos largos no meio do rosto, o olhar brilhando, a mão gelada. Esse sinais tornam um simples ato em algo inesquecível e desejável. É simples, basta haver entrega, pois se houver, tudo será sempre diferente e sempre ficará a vontade do quero mais. E é isso que faz brotar um sorriso nos lábio no momento mais insano possível.

No universo paralelo em que vivemos, um só recado dado pela imaginação, Nos traz um mundo novo cheio de vontades e imperfeição Onde o certo e o errado nunca caminham juntos, nem tampouco Haverá surpresas, nem má vontade, Esse mundo paralelo, mas tão dentro de nós que nos faz nos perder Nos encontrar, nos achar. Somos heróis nesse mundo, somos vítimas e no final sempre temos o resultado que queremos, onde tudo acontece de acordo com o que planejamos Nesse mundo tão impenetrável, como seguro, deixamos e permitimos participar dele quem desejamos. E se quisermos não entrará nunca ninguém. Se é um mundo de fantasias ou então um mundo de verdade que queremos, isso nunca vamos saber Mas viajar no mundo da imaginação, dos pensamentos e das vontades, nos faz viver muito melhor nem que seja por meros e pequenos instantes particulares Esse universo particular, esse mundo paralelo, nos compõem e nos faz crianças, quando o adulto se rende à realidade fria e cruel.

A escuridão pode nos assolar das mais diversas formas, entre elas, com a solidão, a tristeza, e muitas vezes o luto. Mas tem uma forma que nos deixa sem luz, de uma forma ainda mais triste: a mentira. Uma pessoa quando mente, ela mente para ela, porque a informação sai como uma mentira para ela e chega como uma verdade para o seu interlecutor. Mas o problema é quando ela sai e chega uma mentira, tudo fica mais triste. Porque se perde a confiança, porque nada mais tem crédito e o melhor caminho é se afastar, deixar as mentiras do outro para trás. E a pessoa que mentiu, vai viver num mundo de fantasias, tal qual um mitomano que vive de seus mitos, ou da criação dele. Se perde muito nesse caminho. Se perde amores, se perde amigos se perde até colegas. Mas a pessoa ainda assim vai viver na escuridão, pois há um momento em que não consegue mais distinguir o que é realidade e o que é fruto de sua imaginação. E sabe quem ela culpa? O outro. E sabe porque? Porque ela se convenceu q

Em verso, em prosa Cantada, falada Em cordel, enrolada A palavra e sua vida Própria e habita onde quer Onde é permitida E quando falta, ela fala E quando sobra, as vezes não diz A palavra só e solitária Junta se transformam Viram um texto em verso E o inverso também existe E o texto, e a palavra sempre dada Espera de nós uma única coisa Que seja lida, e depois de lida Ela tem outra vida Pois para cada vida uma palavra tem vida nova