Chuva

Porque não seria a chuva que a impediria de dançar,
pois, o som da água que caia somente a fazia mais feliz e dava o ritmo certo para seu desfilar.
E seu corpo molhado contrastava com seu pensamento que estava seco e triste
Precisava de algo que a tirasse do mundo frio e do asfalto e a levasse às nuvens
Todas as músicas que ouvia em seus pensamentos a levava de volta ao melhor instante de felicidade
Então bailava sob à agua que descia do céu
Seu sorriso salgado pela lágrima que outrora o molhava agora era banhado pela esperança da doce água dos anjos
E seus pés descalços pareciam ter asas, e seus passos ia para o lado que seu coração batia
Seus cabelos enxarcados deixavam ainda mais linda sua performance solitária
E como a chuva purificante que caia, também a água que espirrava de seu corpo tirava dela toda a dor e a tristeza
E como um passe de mágica não havia mais chuva, nem mais dor, estava limpa, por fora pela chuva, por dentro pelo amor que ela mesmo criou em si mesmo.

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