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Mostrando postagens de abril, 2015

O primeiro beijo

Ele poderia ter sido evitado, Com certeza, muitas vezes ele não deveria ter existido. Claro que aquela sensação é uma delicia, mas não era necessária, ela não precisava ter existido. Dentro do universo de erros e acertos, ele poderia ter sido um acerto, mas não foi. Ah! Sensações incontroláveis, como seria bom se elas pudessem ter um termometro, um potenciometro... Mas não tem. Temos que conviver com o impulso, com o desejo desenfreado de que tudo vai dar certo. Ah! Primeiro beijo, como você pode ser tão bipolar, de tão bom quanto de tão cruel? Ah! Mas, assim que são as emoções, loucas, desvairadas e plenamente sem controle. Claro que a lógica diz o contrário, mas onde está essa lógica? Perdida num universo que no momento da emoção fica a milhões de anos luz de distância. Ah! Agora? Lamenta-se pelo que não deu certo e ponto. A caminhada? É a mesmo, sem mudar um sentido, nem uma sensação. E esperar o futuro definir o que foi o primeiro beijo, simples assim.

Um engano

Não, nunca é um recomeço, ele não existe, O que existe é siim uma estrada nova, com novos sabores, com desafios diferente, por mais que eles pareçam iguais. Não, nunca é voltar, isso não ocorre. O que ocorre é que procuramos novas trilhas, novos trajetos, isso é o que existe de fato. Não podemos e não devemos ficar presos ao passado, ele já passou e agora não existe, fica na lembrança. Haverá sempre novos desafios. Haverá sempre um novo espaço a ser conquistado. Não existe reconstruir. Rescontruir é consertar o que já existe, então não é isso. O que há de verdade é a construir o novo, o que ainda não existe, então não há o que falar em reconstrução. As dores? Elas podem ser parecidas, mas são diferentes. Os vazios? São outros, porque os que haviam antes foram preenchidos. O que se tem a partir que se inicia a nova caminhada é o novo acerto, o novo erro, o novo sabor. Se alguns parecem com os do passado, pode ser só coincidência. Mas pode ocorrer sim.

Do branco e do Azul

Das cores com ou sem sentido, com ou sem valor Dos momentos em que cada cor tem um mistério Dos instantes em que sozinhas não podem falar Mas quando juntas trazem um significado, um sentindo Do branco uma paz profunda vindo de um vazio, ou de tudo Já que branco é a união de todas as cores e todas as luzes Do azul a lembrança da guerra De um momento que pode ser o último sempre Das lutas de uma batalha E da paz e da guerra, surge o guerreiro que consegue navegar nos dois mundos O da paz plena e o da guerra sempre urgente E com sua espada separa os bons dos maus E com seu escudo protege seu povo Mas sempre e em todo o sempre o alimento de seus filhos Estão a disposição com toda a fartura necessária Então o branco e o azul deixa tudo perfeito.