Sempre haverá tempo, sempre!

Tem que ser leve o sorriso Tem que ser leve o amor Tem que ser leve a vida Basta apenas sorrir, nada mais Não precisa resposta, basta amar Ah! Viver, já é o bastante Tem que ser leve o todo O tudo O dia A noite Tem que ser leve, para ser bom, para ser feliz A felicidade não nos cobra, ela nos oferece Oferece a sensação de que tudo vai dar certo, sempre Oferece sempre os melhores amores, mesmo que ainda não conhecemos ele Oferece o melhor paladar de todas as comidas A felicidade é leve e simples Tem que ser leve Então leve o que tem de melhor no que faz. Leve, muito leve, levitando, sorrindo, gostando, e querendo mais Leve tudo....todos....sempre..leve, muito leve

Tic, tac, tic, tac, tic, tac. O tempo marcado dois por dois, e o coração louco descompassado. As pernas ansiosas querem caminhar, mais que isso, querem correr. As mãos geladas, quentes, geladas, quentes, sem ordem nisso. A cabeça confusa, cheio de pensamentos perdidos. Tic, tac, tic, tac, tic, tac, O tempo pacientemente dois por dois, no mesmo compasso. Os olhos olham para todos os lados ao mesmo tempo, sem foco. Os labios balbuciam palavras desconexas, como se não existissem ordem. A fome, a sede, tudo saciado e tudo sentido novamente. Tic, tac, tic, tac, tic, tac. E o tempo? Igual. Sem se importar com nossos sentidos, mesmo que sem sentidos. Passando da forma como sempre foi. E nós? Loucos e desvairados. Tentando aprender a se controlar. Como resolver? Ouvindo os mais velhos, e quem mais velho que o tempo? Que sabe que tudo tem sua hora, seu momento e sua vez. No tempo em que o tempo determinar. No instante perfeito, sem antes, nem depois. Sem atrasar, nem tampouco

Eis que a vida como se apresentava até há pouco não existe mais. A mudança foi abrupta a tal ponto que a espiral da vida se perdeu entre a entrada e a saida. Não houve tempo para o planejamento, não houve tempo para se preparar. A  mudança simplesmente chegou. Nesse momento muitas pessoas se abalam a tao ponto de se perder para todo o sempre. Mas existem pessoas que suportam, e se transformam nesse instante. Faz da tempestada uma leve e doce chuva de verão. Outras fazem diferente, se adptam ao novo instante e vivem da melhor forma possível dentro da turbulência. Todas as três formas de reagir é plenamente possível. Procuramos nesse instante buscar forças para viver pela segunda e fugir da primeira. E quando conseguimos vivemos bem. Quando ficamos na primeira, o que se espera é uma palavra de consolo e de ajuda. Que pode vir da fé, da confiança na pessoa que tiver ajudando, ou então na força criada pelo orgulho ferido. Assim que funciona a vida, ou nos adptamos e nos transfo

Sempre julgamos o outro, e sempre somos julgados pelos outros, faz parte do ser humano isso, não há crime nenhum, embora não seja muito legal, do ponto de vista emocional. Para entendermos o outro precisamos das experiencias vividas por ele, e com a cultura dele, senão estaremos avaliando uma situação tendo como prisma de análise um contexto diferente. Sem contexto, sem acerto, pois a interpretação ficará prejudicada e injusta. Viver as emoções do outro e de acordo com sua cultura é fundamental para entendermos o real significado de suas ações e reações. Ocorre que não somos tão puros e tão isentos para agirmos dessa forma, já que nos achamos corretos em toda a nossa plenitude, e o outro falho sempre que não agem de acordo com o que pensamos. Precisamos mais do que a pureza para ajudar o outro. Precisamos de uma compreensão acima da média. Necessitamos nos desnudar de nossos conceitos para absover o conceito do outro, e ai então seremos justos e por assim dizer, o melhor amigo.

E toca a múscia que para seus ouvidos é como um chamado para o sorriso. E a harmonia é tão perfeita que parece executada por anjos. E os acordes são tão lindos que parecem que foram criados por elfos. E o som, ah! Esse não precisa de elogios. E no soar de uma música tão bela e tão perfeita. Os pés estão nas nuvens e a cabeça, bom para que cabeça? O que sobra são sentimentos leves, doces, uma vontade insana de dançar. E num ritmo desconhecido, nunca executado, com evoluções perfeitas. O par? Ah! Que se importa com o par, quando estamos inebriados por uma canção tão bela. E o deus Pan só observa procurando onde ele estava quando foi criada tal canção. E todos se perguntam de onde veio essa coisa tão perfeita, tão linda, tão diferente. E a resposta, simples como a canção. - De um bom dia, de uma voz que eu esperava ha tanto tempo!

Na troca de olhares os sinais de que a saudade estava presente. Embora havia uma certa distância entre eles, a vontade de estar perto era presente, mas não podiam. Na troca de olhares, notaram o quando um fez falta para o outro. Embora havia um certo contato entre eles, a vontade de ouvir o som da voz de perto era constante, mas não podiam. Na troca de olhares, notaram quanto sentimento havia entre eles. Embora havia uma certa vontade entre eles, a mesma vontade de se tocarem era perene, mas não podiam. Na troca de olhares, o sorriso surgiu de forma natural, entao notaram como se faziam feliz. Embora havia um certo beijo guardado, a vontade de beijar era muita, mas não podiam. Na troca de olhares, o abraço brotou e foi apertado, então notaram como os corpos se desejavam. Embora havia muitos não podiam, eles deixaram e provaram que podiam, mesmo que não pudessem.

Não são os dias da semana que determinam nossa felicidade. Ela está na liberdade de curtir cada dia como se fosse um feriado prolongado. Estar de bem com a vida, como se sempre fossemos receber uma visita desejada. Sorrir como se sempre tivessemos insanamente apaixonado. Morder os lábios se estivessemos sempre sendo beijado. Viver intensamente como se tudo fosse acabar ontem. Não será o calendário nem o relógio que determinará nossa forma intensa de viver. Será tão somente nossa entrega para a felicidade, para os pensamentos bons. E ter a certeza que todas as companhias são perfeitas, até mesmo aquela que ainda não conhecemos.

E o tempo sempre desvenda todos os mistérios, e percebemos que quanto mais longe, mais podemos perceber. Muitas vezes o que está perto não nos mostra qual a realidade, e então precisamos da distância para ver quem são realmente as pessoas. Dai, elas vem ficar perto e vemos que o que tínhamos na verdade era uma mentira, e que a distância nos permitiu ver sem máscaras. Não devemos nos lamentar nem reclamar, somente agradecer por termos conhecido quem cada um é de verdade na sua essência. O tempo e a distância são grandes professores, algumas vezes duro, é verdade, mas sempre nos ensinado. Não acredite no que os olhos veem tão de perto, espere a distância nos mostrar as verdades. Se você acha que foi enganado, não ache. Acredite que foi só uma questão do prisma de análise, mas agradeça, por um dia ter sido acordado. E depois? Vá ser feliz, pois é isso que importa de verdade.