Um dia depois

No dia seguinte o que se esperava era a solidão.
Mas a leveza do ser mostrou que havia muito mais do que esperar só a solidão.
O tempo mostraria que o relógio deixaria de ser um inimigo mortal e cruel.
O passar dos instantes traria mais do que uma saudade, o próximo instante traria surpresas.
Mal sabia que a próxima frase seria: Que saudades!
E muito menos que as mão geladas indicaria que o que estava havendo era reciprocidade.
E no confuso encontro entre realidade e desejos e vontades que o resultado seria um sorriso onde o que se expressava era o desejo.
E desejar já é um prêmio, mas ser desejado seria sublime.
E no enrolar dos lençóis, e no encontro dos abraços, os beijos seriam inevitáveis.
Os corpos se encontrariam numa atração incontrolável.
E as palavras agora fizeram toda a diferença, pois não era o silêncio que se procurava.
Era necessário deixar claro o afeto, então o som das palavras era mais do que necessário.
E entre declarações e vontades, percebeu-se que o que se desejava era mais do que um único instante.
E o que se procura entre os amantes é que os três dias se repitam sempre.
E que sempre haja um quarto dia, onde ocorra mais desejos e palavras e afetos.
Pois dessa forma, nunca um dia será como o outro.
Pois assim, sempre haverá um motivo para estar junto.
Pois só assim a felicidade será plena.

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