Apenas um dia

Então, é só e tão somente um dia.
Um dia que você acorda, faz planos, espera que algo novo aconteça de diferente, ou então que nada aconteça.
Ai vamos ao banho, mesmo com frio, mas somos forte, encaramos a ducha, e não vai acabar nem a água, nem o sabonete, nem tampouco o xampu,
Olhamos para a mesa do café, que no meu caso não vai estar posta, tomamos o mesmo velho e bom café da manhã, mesmo que seja só o café com leite e o nosso pão francês com margarina, mas que a gente chame arrogantemente de manteiga.
Bom, a essa altura, já estamos atrasados para o trabalho, o que também é normal.
Aquilo tudo de novo, se tivermos que pegar transporte público aquela loucura e aperto de sempre, se formos de carro, o mesmo trânsito caótico, mas só para quem mora na cidade grande.
Um bom dia para os amigos de trabalho, o chefe perturbando, ou a gente perturbando alguém quando o chefe somos nós, aquele cafezinho, o desespero para chegar logo a hora do almoço, as conversas paralelas, e o chefe, perturbando como sempre.
A volta do almoço, cheio de preguiça, a tarde que não passa, aquela "pescada" na mesa de trabalho, e o chefe lá perturbando, como sempre, ele é insistente.
Bom, depois de muito sofrimento e muita reza, chega o fim do dia, vamos pra casa. Para não ficar muito monótono, sofremos para voltar na mesma proporção que sofremos para ir, seja no trânsito, seja no transporte público.
Enfim, no lar!
Outro banho, mas essa regra não serve para todo mundo.
A janta, a televisão, o sono.
Dormimos sonhando com um dia seguinte melhor.
Depois disso? Volte para a primeira linha.

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