Dualidade

Os barrocos, sempre eles.
A dualidade vivida pelos barrocos me impressiona.
O branco e o preto.
A afirmação e a negação.
O pecado e o perdão.
Embora esse estilo literário date de muitos, mas muitos anos atrás, ele é sempre atual.
Vivemos isso todos os dias:
Quero não quero.
Desejo, não desejo mais.
Odeio, amo.
Ganho, perco.
Somos barrocos em essência.
Somos barrocos de corpo e alma.
Somos sim, nós somos nossa afirmação mas ao mesmo tempo nossa negação.
Somos o tudo e o nada.
E isso nos deixa transtornado, mas também tranquilos.
Somos barrocos.
Gostaríamos de ser árcades, seria mais romântico, mais carpe diem, mais inutilia truncat.
Mas não somos.
Somos o claro e o escuro.
Somos os seres criado por Deus, mas com tendência ao pecado.
Isso é fundamentalmente barroco.

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