Refazenda

Desconstruindo o prepotente presente imutável
Repensando as inúmeras formas conceituais
Aliando ao futuro as insignificantes artes do passado
Desprezando profundamente a posselga incontrolável
Numa constante refazenda de formas e reformas
Algumas situações inusitadas e inesperadas
Tendem a alijar a felicidade
Ou então sobrepujar a inteligência
O que resta ao eterno construtor de destinos
É tão somente replantar o que há muito foi tolido
Ceifar da sua trilha as imprestáveis situações
Cultivar o solo mesmo que árido para que floresça
E assim que nasça mesmo que extemporaneamente flores
Frútiferas árvores de prosperidade
Caudolosos rios de mel
Então a reforma da forma reformada
Trará o infinito celeste para a terra
E o salgado mar com suas infinitas e constantes ondas
Para a alma e assim será renovada a cada lua


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