Colo

Um abraço que prende
Mas que afaga e aconchega
Um aperto que junta
O cheiro que marca
O colo que recebe
De onde nada escapa
Os dedos que se entrelaçam nos cabelos
E a mão que apanha a nuca
A liberdade em se prender
O voo que não ouve
Nem tampouco haverá de ser
Pois preso onde está
O céu desce
As nuvens brotam no silêncio
E o único som ouvido
É o batimento acelerado do coração
E o afago que nunca acaba
O desejo que nunca termina
E a saudade que nunca ocorrerá

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