Dias

Foram dias lindos, de surpresas
Foram dias sensacionais, no sagrado
Foram dias onde os arrepios pelo corpo eram acompanhados de felicidade
Pois a cada vento, havia nele uma essência única
O sorriso era pelos mais diversos motivos, mas o maior deles era o prazer de estar para servir
A ansiedade era pelo perfeito, ou se pudesse o mais que perfeito
Os dias não eram longos, nem de desespero
Foram dias de expectativa, e a torcida pela perfeição
Mas mais que isso.
Foram dias de ser humilde, de saber que não somos nada sozinhos, pois precisamos do outro
Dos mais novos, que precisam e devem ser ensinados
Mas dos mais velhos, que precisamos deles para nos ensinar
Foram dias onde o nascer do sol trazia com ele, o saber que nos dedicamos de corpo e alma mais uma vez para o sagrado
Se pudesse faria tudo de novo, pois não há como demonstrar gratidão maior do que oferecer o corpo, a alma, e tudo o mais, para o sagrado.
Foram dias de renovação da fé, do desejo de servir, e de saber que devemos ser sempre o melhor empregado possível do orixá.
Foram dias que nunca haverão outros iguais.
E fica na alma, no coração e no corpo, a felicidade de ser eternamente um omo orisa
E nunca deveria se chamar obrigação, e sim, um presente os dias dedicados a Pai Osoguian!
Exeu epa babá!

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