Esperando

Não era a ausência das cartas que a comovia, era a ausência da voz.
A distância seria a menor das dores se ela se sentisse tocada pelo seu respirar.
A vontade de ouvir o som da sua voz ao inves de observar sua caligrafia trêmula num papel.
O tempo que não passava para encontrar e tocar e desejar.
Esperava ansiosa pelo abraço apertado e pelas palavras de carinhos.
Queria seu cheiro. Queria seu sabor. Queria ser desejada e deseja.
Esperava e sabia que esperar lhe causava dor, mas também era alimentada pela esperança.
Era mais que um corpo que ela desejava, pois, queria que a alma dos dois fossem uma só, embranhadas em todas as emoções possíveis.
Mas, embora havia a dor da espera, também tinha a felicidade do encontro.
E sabia que uma não viveria sem a outra.

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