E os sonhos...

E os sonhos parecem tomar corpo no imediato instante em que os corpos se fazem presentes, e a realidade fica nublada como brumas que invadem todo o cenário, num momento mágico onde realidade, sonho, desejo, verdades e mentiras se confundem.
E a vida naquele momento deixa de ser complicada para se transformar em um mundo perfeito onde os perfumes se misturam, os sons encontram o exato tom para aquele momento, e os sorrisos se fazem presentes, sem que haja um porque para eles.
E o tempo não faz mais a menor diferença, pois, ele nessa hora não faz parte daquele êxtase de sensações, invasões, olhares e desejos.
E os sentimentos todos misturados de forma insana, onde se confundem os sagrado e o profano, onde o perverso está vinculado ao puro, onde as mordidas e os beijos são um só.
E então dois se fazem um, um se mistura ao outro se transformam e dividem o mesmo espaço, contrariando as leis da física, e se mostram mais arquitetos no instante em que arquitetam o próximo ato, a próxima ação.
O lugar, seja qual seja, é o melhor lugar, é o melhor instante, é o castelos dos príncipes e princesas, mas também é o esconderijo proibido e desconhecido, como se onde estivessem jamais poderiam ser descobertos.
E os momentos foram como deveriam ser, mágicos, insanos, perversos, profanos, amável, desejável, descobertos.
E o dia seguinte um sorriso bobo, um desejo do ontem, uma necessidade criada em voltar para o ontem, mesmo sendo amanhã.
E então nos descobrimos amantes amáveis, desejosos e desejáveis, provocantes e provocáveis.
Aí não precisamos de explicações. O que era sonho se tornou realidade.

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