E depois...

E depois de tanto esperar, encontramos a pessoa querida e esperada. O que ocorre quando a encontramos? 
Olhamos nos seus olhos, é claro.
Queremos poder adivinhar o que se passa com ela e o que ela sente quando nos encontra.
Há quem diga que os olhos são a porta da alma. 

Eu não acho isso, mas deixemos essa discução para outra oportunidade.
Nada como encontrar uma pessoa e perceber nela um brilho suave e sereno em seus olhos. Muitas vezes esses olhos vem com marcas de um dia duro, de um choro não desejado, de uma noite mal dormida. E quando dizemos noite mal dormida, não estamos falando de uma noite acordada, porque muitas vezes uma noite acordada nos coloca muito brilho nos olhos.
Procuramos nos olhos do outro um sinal que ele está feliz em nos encontrar, e muitas vezes isso acontece. Ainda bem.
Procuramos nos olhos do outro um sorriso, mesmo que seus lábios esteja serrados.
Procuramos nos olhos do outro um lugar de acalanto e descanso.
Depois de encontrarmos essa pessoa e alguns instantes de convivência, sorriso, mãos, olhares, podemos perceber sua satisfação nos olhos, pois, com o passar do tempo vamos nos envolvendo e os sinais vão mudando, a forma de olhar vai alterando.
E que delícia quando recebemos de volta um olhar de desejo, um olhar que pede um beijo, um olhar que pede um carinho, um olhar que pede um sorriso.
Nossa, como ficamos encantados com um olhar. Ficamos enfeitiçados, pois aquele olhar nos disse tudo, palavras mudas, convites. Dizemos sempre sim para esses pedido. Essa é a melhor das formalidades, um convite através de um olhar. E os olhos? Hum os olhos.
E sabe o que é mais interessante de tudo isso?
Que na maioria das vezes o que vimos no olhar do outro, nada mais é do que o reflexo dos nossos olhos, dos nossos desejos.
Viu por que sempre dizemos SIM!

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