Assim que deve ser...

É claro que a gente não escolhe algumas coisa, e é isso que torna a vida maravilhosa e surpreendente.
A gente nunca sabe do que vai gostar, a gente acha que tem gosto, opinião, vontade.
Mas quem pode controlar os sentimentos? Ninguém.
Por mais que a gente se ache autossuficiente, opinião forte, controlador, nunca a gente domina os sentimentos.
E não dominar os sentimentos não nos faz frágil, nos faz humanos.
E isso porque temos a deliciosa sensação de sermos fortes e frágeis no mesmo instante. Essa dualidade nos faz sermos o que somos.
Se tivessemos o domínio de todas as ações nunca erraríamos nas nossas opções, nas nossas paixões, mas ai que graça teria? Como saberíamos qual a paixão da nossa vida, se não achassemos que muitas delas são elas?
Claro que é delicioso a gente ficar frustrados em algumas situações, mesmo que naquele momento parece que o mundo é injustos, que as pessoas não merecem nada, entre outros sentimentos péssimos.
Mas se não fossem esses sentimentos nunca iríamos valorizar os sentimentos melhores que sempre vêm depois dos ruins.
A decepção nos serve para valorizar as coisas boas que nos acontece, sempre. Só que muitas vezes nossos sentimentos e nossos orgulhos não permitam que vejamos dessa forma.
Então se apaixonar, encontrar de novo a pessoa da nossa vida, isso é sensacional.
Isso nos faz felizes mais vezes, isso nos faz nos sentir adolescente mais de uma vez durante a vida. E estou falando de quando não somos mais adolescentes.
Então melhor viver sempre.
Melhor correr o risco de achar a pessoa da nossa vida um monte de vezes durante a caminhada, e cada vez que encontrar essa pessoa de novo, mesmo que seja outra, aproveitar, usar, ser usado, amar, ser amado.
Porque dessa forma estaremos vivendo plenamente o tempo inteiro.

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