Superar-se

Sabe quando assistimos as para-olimpíadas? O que vemos não é uma competição entre atletas com algum tipo de deficiência física.
O que assistimo é um desfilar de superações.
Os deficientes visuais que muitos de nós temos dó, fazem um coisa que nós só fazemos em momentos onde somos mais felizes, quando sentimos mais prazer, aquele momento em que fechamos os olhos e enxergamos naquele instante tudo que tem de melhor, e como sentimos isso? O tato.
As dificuldades que vemos no nosso caminhar, nada mais é do que uma prova, tal qual a olímpica, onde nós seres humanos mortais e arrogantemente perfeitos, já que os que tem alguma deficiência são tratados de diferente e com menos condições, devemos nos superar.
E sabe de qual categoria de deficiência estamos participando?
Aquela do desânimo, aquela da falta de vontade, aquela da vontade de desistir, aquela que não vai dar certo.
Nessa hora devemos nos revestir da força de vontade, da superação, do guerreiro que temos adormecido, e ir para a luta e chegar primeiro, alçar o salto mais alto, acerta a cesta improvável. Sim na vida também temos essas provas, que achamos que só existem nas olimpíadas.
Claro que sem sempre chegamos em primeiro lugar, óbvio que as vezes somos prata e outra até bronze.
Mas o que falamos para os atletas quando não alcançam seu intento? Espírito olímpico.
Sim, devemos sim lutar até o final, não nos entregar, não nos render, não capitular.
Claro que temos força para superar todos os obstáculos, o que não quer dizer que vamos alcançar êxito em todos os intentos. Alguns resultados serão aquém do que desejamos, mas isso faz parte do jogo.
Quando nos sentimos cansados, devemos nos hidratar de fé, de coragem, de disposição. Devemos nos abastecer de otimismos, nos esbaldar de sorriso. Claro sem esquecer aquele choro necessário no fim de noite, com aquele medo natural. E acordar, sabendo que a luta vai continuar, e o choro e o desânimo não foram convidados para essa festa.
E no final, estaremos felizes, não pelo resultado, mas por descobrir que fizemos mais, mas muito mais, do achávamos que poderíamos.
Sim, somos guerreiros, lutadores e não vamos nos entregar.

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