E a chuva...

Vinha linda e suave, doce,
Molhando tudo que tinha pelo caminho,
Regando todas as flores, todas as plantas,
E no caminho encontrou ela numa dança louca
Frenética, sob a chuva.
E ela sorria, e olhava para cima, como que se pedisse mais
Seus passos loucos e desconcertados
Era mais desconcertante, mas era feliz
Seus cabelos encharcados e pesados
Não a impedia de movimentá-los para os lados
Para cima, para baixo, provocando sua chuva particular
E ela dançava e sorria e gargalhava
Seu corpo molhado e suado, agradecia cada gota que a tocava
E não pararia de dançar nem de sorrir
O som das gotas tocando o solo
Era a música que a embalava em sua dança
E o motivo daquela felicidade
Só ela saberia...

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