Sem buscas

Se um dia foi uma fuga ou uma busca,
Hoje já não sei mais.
Se procurava algo fora da realidade para completar um mundo que era só meu,
Hoje não preciso mais.
Bastou um dia depois de um feriado, e algumas horas com planilhas.
Então a busca incessante de anos, parecia não ter mais sentido.
Depois o pensamento mudou, será que é a resposta daquela busca?
Mas no que procurava, queria encontrar um amor louco, que eu quisesse ele
Um amor arrebatador de tal forma que me deixasse completamente entregue
Mas como isso aconteceria se nunca me permiti, e usei todos os mecanismos de defesa possível?
Não saberia essas respostas. E então, como que num passe de mágica, um bom dia mudou tudo.
Um bom dia que causa um sorriso bobo, e sem saber se quando deseja ou quando recebe.
Depois, uma vontade insana de olhar nos olhos, pois pareciamos dois loucos ou duas crianças
E apareceram o eu te adoro, incansável. E cresceu.
E a pergunta ainda estava lá: O que eu procurava, era real ou uma fuga?
Era real, estava nos textos, você foi construida palavra por palavra, sonho por sonho, vontade por vontade, e de repente, estava diante dos meus olhos.
E eu? Completamente vulnerável, por descobrir que eu te procurava e você era de verdade.
E tão de verdade, que já era de verdade no momento em que te descrevia em meus textos.
Hoje o mundo que era uma fuga, ou talvez uma defesa, ele é um mundo de verdade.
Onde era fuga, virou aconchego, onde era defesa virou entrega.
Você fez isso, você apareceu depois de tantos textos.
Neles, eu desenhava uma parte que eu não tinha, pois seria o que me completaria.
Você, me completa e não preciso mais desenhar essa metade.
Os textos? Servem como respostas para minha procura.

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