Explosão

Pudera as flores imaginar o que elas causam nas pessoas
Quem dera as borboletas sonhassem que seus voos causam sorrisos intermináveis
A felicidade estampada no rosto tem um motivo e uma razão
Mesmo que nesse momento não haja a menor razão, mas sobram motivos
Se falta de juizo ou loucura, não há como saber
Pois o senso se perde nos olhares atônitos
O juizo se vai no primeiro toque
Como um gato ganha carinho com o simples encostar dos corpos
O toque que causa uma sensação de não fique longe
A presença que transforma todas as palavras em fique mais perto
Os lábios que não querem falar, mesmo tendo tanto a dizer
Os sorrisos que se encontram, os corpos que se tocam
As mãos que apertam o corpo como se quisessem ser um só
E o olhar para baixo, para cima, e de novo para os olhos
E mais uma vez tudo se repete
Deveria ser interminável, e é, pois esse momento ainda fica no corpo, no cheiro e na saudade
E o amanhã mais florido e com muitos mais voos de borboletas
Que embora não saibam o que causam, sabem causar da melhor e mais mágica forma.

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