Avassalador

E de repente acordamos com uma sensação nova, estranha
Incontrolavelmente sorrimos e damos risadas dos sorrisos
Aparentemente sem motivo algum para essa reação
Mas não, tinha algo tão grande que precisava do sorriso para extravasar
Seria pelos lábios a expressão perfeita daquela coisa que apareceu sem avisar
E como foi sem avisar, nos dominou e nos fez seu refém
E nós rendidos e capitulados nos sobrou atender seus pedidos que mais pareciam uma ordem
E foi tão brutal sua chegada que nos perdemos e procuramos encontrar onde começou
Essa espiral para nós ficou sem começo nem fim, uma coisa aparentemente bagunçada
Mas não, tinha um começo, tinha um porque.
Não cabe a nós compreender, somente sentir e extravasar, e quando os lábios forem insuficientes, o brilho dos olhos faz a parte de complementar
E os cabelos mais belos, e o sorriso mais largo, e o dia perfeito.
E assim parecemos únicos. Até que temos outra surpresa.
A pessoa causadora de tudo isso, também estava assim do outro lado.
E o jardim que antes era no singular, passa para o plural.
E o pronome possessivo meu, passa a ser nosso.

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