Um encontro

- Vamos sim, eu te pego lá e a gente vai tomar um café juntos.
E assim começa um encontro desejado, combinado, esperado, e cheio de expectativas.
Na cabeça deles, muitas coisas passavam, como vai ser, o que vai ser dito, o que ele/ela vai pensar.
Nenhum dos dois sabia exatamente o que ia dizer, ou qual assunto iriam abordar. Existia tanta coisa que envolvia aquele encontro, que tornava tenso o momento do encontro. Mas, eis que chega o momento do encontro.
Ao se encontrarem, ele educadamente a buscando de carro, abre a porta, as mãos geladas, afinal de contas, os dois estavam tensos, ela desejando não estar ali, pelo nervosismo, entra no carro, sorrindo, falando palavras desconexas. Para aliviar, uma música, que faria bem para os dois, afinal de contas, tinham o gosto musical parecido.
Entre uma música e outra, o clima fica mais ameno, e eles mais a vontade. Alguns toques nas mãos, risadas despretensiosas, o sorriso fácil e o assunto surgia com naturalidade.
No café, olhares que falavam assuntos que não eram os mesmo que se verbalizava. Os pensamentos voltados para os desejos proibidos. E os olhares denunciavam, eles não sabiam, mas estavam em sintonia.
As mãos, outrora geladas, agora refletiam o calor interno. As coxas, insistiam em balançar, mesmo contra a vontade do dono delas. Um calor interno invadia o corpo dos dois, e o desejo começava a se notar nos rostos, vermelhos, quentes, desejosos.
As mordidas nos lábios indicavam que aquele lugar já não era mais adequado, precisavam de algo mais, mas ninguém dava o primeiro passo.
Os assuntos ficavam mais íntimos, e o corpo, reagia a todos os assuntos. A vontade era dos dois. A excitação transformava o medo em coragem. O proibido deixava de ser impróprio para ser o único caminho.
Ele, da o primeiro passo. Ela responde um sim com um sorriso. 
O corpo denunciava, que era o momento. O mais não importava. Eles precisavam de algo mais.
As bocas a essa hora já tinham se encontrado. As línguas sem pressa se acariciavam. As mãos tateavam sem a preocupação do lugar certo ou errado.
Os corpos suados e invadidos, declaravam que o encontro tinha sido correto. O depois, naquela hora não importava.
O adeus, foi com certeza, um até breve. Ela saciada, mais calma e com planos. Ele saciado, feliz e esperando o próximo encontro.

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