E agora?

Então estamos bem tranquilos, num dia qualquer, fazendo qualquer coisa. Aí o mundo nos prega peças interessantes, e nos apresenta coisa novas, pessoas novas, um universo novo, que já estava lá, mas sabe-se lá porque não tínhamos enxergado.
Nesse movimento de vai e vem de coisas novas e pessoas novas, vamos nos acostumando com essas novidades, que no primeiro instante insistimos em negar e não querer, porque o novo sempre nos assombra, e é engraçado, mesmo sabendo disso ainda temos a sensação.
O mundo nos apresenta um giz, não um giz qualquer, não um giz que se apaga com a chuva. Um giz que muitas vezes deixa em nossa memória os ensinamentos e as lições que vamos levar conosco por muito e muito tempo.
Isso porque, nos tempos que já se passaram, os mestre utilizavam dele, o giz, para nos ensinar as coisas novas que nos formou como pessoas.
Mas hoje, não vejo mais dessa forma, e isso tem um motivo. Hoje eu percebo que giz pode nos deixar marcas no corpo, pode nos deixar marcada a alma por uma série de motivos. Mas o engraçado é que mesmo sabendo disso ainda nos dá um frio na barriga.
Sim, um frio de saber que esse encontro entre o giz, que pode nos causar emoções fortes e interessantes, e os olhos de um assistente do mundo que pode não saber invadir esse mundo novo proposto.
Mas, não podemos nos furtar desse encontro, não podemos evitar algo que queremos tanto. Então essa experiência nova, que já causa um frisson só de imaginar o encontro, não pode e não deve ser evitado.
Assim como o aluno não pode fugir do conhecimento, o giz por sua vez não pode se negar a transmitir tudo que ele tem, na sua mais alta intensidade.
Ah! Giz. Ah! Aluno.

Postagens mais visitadas deste blog

Lágrimas

Arrepio

Amizade ou....