Pelos dedos

As vezes temos tudo nas mãos
As ações e por consequencia as reações
Tudo parece perfeito e quando menos esperamos se esvai
Ocorre porque o execesso de segurança nos leva ao descuido
Assim como a areia nas mãos.
Se não deixarmos os dedos fechados faltamente ela vai escapar pelo vão dos dedos
Então, sempre devemos estar atentos aos detalhes, e nesse caso a distância entre os dedos
Muitas vezes colocamos a culpa na distância pelas coisas que não acontece
Outras vezes a culpa é pelo que acontece
E tanto uma como a outra não é a distância e sim o cuidado
Não podemos apertar demais pois estragariamos e sufocaríamos
Jamais abrir os dedos demais, pois escorregará e se perderá
E o abrir ou fechar dos dedos depende de como lidamos com a coisa
Sem exageros, mas com atenção
E assim preservaremos o que temos
Mas, quando percebemos isso infelizmente ou ja apertamos demais ou já afrouxamos mais do que deveríamos
E quando não há sensibilidade, nunca saberemos o porque de perder
Se por estar longe demais ou perto demais
E a distância nesse caso não é física, é do afeto.

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