Do nada

Então do nada sem mais nem porque
Aparece, olha, pergunta, responde, da risada
Das risadas surgem sorrisos
Do nada passa a preencher um espaço vazio
E olhar vira uma busca
E as perguntas passam a ser conversas
E então do nada, o bom dia deixa de ser so bom dia
E as risadas viram sorrisos bobos
E o espaço vazio não existe mais
Preenchido de forma calma e sorrateira
E o sorriso que antes tinha hora de acontecer
Agora brota largo apenas pela lembrança
E os rostos e os olhares, são vistos pela memoria
Que de tão proxima parece acontecer agora
E o toque que não existe, existe sim
Nas palavras lidas, eles estão presentes
E o que era só algumas horas hoje toma o dia
E a noite e os sonhos e quando acorda ainda está tomado
E de tão tomado que o mundo fica mais leve
E os sorrisos mais fáceis
E a timidez que se esvai
E as vontades que antes não existiam agora são perenes
E quando se pergunta o que acontece
As respostas pipocam, aparecem e apagam
E o coração sorri para razão e responde:
Paixão

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