Ela lá, sempre!

Soberana, intocável.
Ela lá, sempre.
A observar os movimentos das pessoas, as caminhadas insanas e seguras.
Ela em seu movimento parado, onde suas faces aparecem de tempo em tempo, e sua mudança nos muda também.
Ela lá, do alto de sua magnitude, apreciando ora com sorriso, ora cheia de vontades, mas lá.
Vaidosa se permitindo ser observada e adora.
Sabedora de que é inspiradora dos mais longos romances e também assustadoramente perigosa em um dos seus ciclos onde tranforma homens em lobos.
E para não parecer um quadro estático ela nos prova que pode nos mudar e nos influenciar.
Poemas e músicas foram dedicadas a ela na esperança de poder senti-la mais próxima, mas ela em sua sabedoria secular somente nos permite o toque platônico, e isso é mais do que merecemos, pois sua pureza encantadora nos comove.
E mesmo que sua vaidade seja alimentada desde que o tempo é tempo, se enamora do sol, também a distância, e sendo feliz por ocupar o lugar dele quando ele repousa em seu descanso merecido.
Assim como ela não toca seu eterno amante, também não permite que os humanos amantes a toquem, e assim continua imaculada.
Mas longe ou perto, no coração, nos olhos, nos poemas ela estará lá.
Ela lá, sempre!

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