Luzes

Assim como pirilampos, as luzes iam de um lado para o outro
Voavam, paravam, e voavam de novo
Movimentos circulares, horizontais e verticais
As mãos como plumas deslizam no ar indicando o caminho a seguir
Junto aos movimentos um sorriso puro mas ao mesmo tempo sedutor
A cera que escorre não parece queimar as mãos
A luz embora quente, parece não queimar o corpo por onde passa
E assim a luz a cera e o calor desfilam no ar
O ritmo ditado por um som que embora seja integrante, muitas vezes passa despercebido
Devido ao cenário apresentado pelas luzes e por quem a conduz
E na condução com leveza, destreza e sedução
E assim o bailar sobre luzes e sob olhares se demonstra único
Sem o perigo, mas com a perigosa missão de seduzir
E assim como a luz que se esvai com o tempo
A sedução se perde no apagar da luz como a cera se queima com o passar do tempo

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