Gerencia!
Depois de muito tempo no mercado de trabalho a gente aprende que um bom gerente não é aquele que tudo sabe, mas sim, aquele que escolhe as pessoas certas para desenvolver os trabalhos necessários.
Uma das características mais marcantes em um bom gerente é o fato dele saber como poucos como delegar funções, e depois gerenciar os trabalhos que estão sendo executados sob sua responsabilidade.
Posto isto, olhemos para um personagem da política.
No seu afã de agradar as classes que ele privilegia, o que na política é um ato completamente entendível, embora possamos muitas vezes discordar, ele sente uma vontade enorme de delegar para essa classe uma função que não lhe pertence.
Delegando para essa classe, o direito de avaliar, julgar, penalizar e executar a pena.
Quando um presidente delega a uma classe o direito sobre o vida do outro, ele simplesmente rasga a constituição no seu artigo onde diz que é um dever do estado prezar pela vida do cidadão em território brasileiro.
O ponto mais crítico: de que forma o ruralista vai negociar antes do tiro? Em que momento ele vai puxar o gatilho? Qual vai ser a ameaça grave que impulsionará essa decisão? Será que todos os tiros serão seriamente investigados? E se for apurada uma injustiça? Qual o preparo psicológico de quem atira? Será o ruralista, ou um jagunço contratado por ele, com ordem para derrubar qualquer um que passar a cerca?
Enfim, não basta simplesmente dar o poder, devemos preparar as pessoas para o poder.
Outra coisa, delegar uma função, não é sinônimo de delegar todas as funções, pois, não conheço um gerente que tenha delegado todas as suas funções, somente àquelas que não fazem parte da sua estrutura administrativa, ou seja, seu pilar.
Em tempo: para aqueles que acreditam que filosofia, ciências sociais e história não importa, a Lei Áurea tem somente dois artigos, o primeiro determina o fim da escravidão, o segundo revogando disposições em contrário. Resultado, ninguém foi preparado para o homem livre, nem ele mesmo, nem tampouco a sociedade.
Uma das características mais marcantes em um bom gerente é o fato dele saber como poucos como delegar funções, e depois gerenciar os trabalhos que estão sendo executados sob sua responsabilidade.
Posto isto, olhemos para um personagem da política.
No seu afã de agradar as classes que ele privilegia, o que na política é um ato completamente entendível, embora possamos muitas vezes discordar, ele sente uma vontade enorme de delegar para essa classe uma função que não lhe pertence.
Delegando para essa classe, o direito de avaliar, julgar, penalizar e executar a pena.
Quando um presidente delega a uma classe o direito sobre o vida do outro, ele simplesmente rasga a constituição no seu artigo onde diz que é um dever do estado prezar pela vida do cidadão em território brasileiro.
O ponto mais crítico: de que forma o ruralista vai negociar antes do tiro? Em que momento ele vai puxar o gatilho? Qual vai ser a ameaça grave que impulsionará essa decisão? Será que todos os tiros serão seriamente investigados? E se for apurada uma injustiça? Qual o preparo psicológico de quem atira? Será o ruralista, ou um jagunço contratado por ele, com ordem para derrubar qualquer um que passar a cerca?
Enfim, não basta simplesmente dar o poder, devemos preparar as pessoas para o poder.
Outra coisa, delegar uma função, não é sinônimo de delegar todas as funções, pois, não conheço um gerente que tenha delegado todas as suas funções, somente àquelas que não fazem parte da sua estrutura administrativa, ou seja, seu pilar.
Em tempo: para aqueles que acreditam que filosofia, ciências sociais e história não importa, a Lei Áurea tem somente dois artigos, o primeiro determina o fim da escravidão, o segundo revogando disposições em contrário. Resultado, ninguém foi preparado para o homem livre, nem ele mesmo, nem tampouco a sociedade.
