Da Janela

No beiral da janela, podemos observar o mundo que passa
A neblina na manhã, que embaça os vidros
E em seu tempo, se desfaz dando aos olhos novas paisagens
Escorado em seu beiral, esperamos o mundo que se move
Os amores que se esperam
As obras que se constrói
A cada dia temos uma nova paisagem
Um novo canto de um pássaro
Um mato novo que cresce, uma árvore
Que em seus galhos e entre suas folhas, é a habitação de novos pássaros
E na sua majestosa altura, abriga o ninho que para eles é sua janela
No beiral da janela, com ela aberta podemos contemplar um novo dia
Dia de novas obras
Novas conquistas, novas vitórias
E sempre vamos deixar as janelas abertas
E quando for dia de chuva, basta o vidro encostado
Pois a chuva nos presenteia, regando o solo
Para que assim nasça o novo
Tudo sendo observado pela janela.

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