Tristeza
Olhar para geladeira e não ter alimentos, e quando não temos geladeira?
Procurar um programa de televisão e não encontrar, mas e quando não temos televisão?
Precisar de um amigo e ele estar ocupado, e quando não temos amigos?
Pensar que temos limpar nossa casa, mesmo alugada, mas e quando não temos casa, nem alugada?
Procurar nosso amparo na fé, mas e quando não somos dignos de ser atendidos?
Sentir saudade do filho e ele estar longe, e quando o filho não nos quer perto dele?
Ter a soberba de achar que um texto foi escrito para nós, e quando o que foi feito não é o que desejamos?
Isso deve ser muito triste.
Porém, isso só é o resultado de uma vida.
Uma vida onde não foi plantando nada de bom
Uma vida baseada em mentiras, em falsidade, em puro interesse.
Mas e quando nem essa vida temos mais?
Bom, então é o momento de viver a vida de outras pessoas
E saber que na vida do outro há geladeira, televisão, amigos, casa, o astral existe, os filhos estão por perto e sim, são muitos textos.
O que resta?
Resta ter a pobreza da inveja,
A miséria de sentimento
A infelicidade de querer ver destruída a felicidade do outro
Pois, com certeza nem a gratidão pelos que ajudaram não restou.
O que restou?
Restou a solidão!
E com ela, nada de produtivo, pois não há quem quer ficar ao seu lado.
Não há caminhos, pois o tudo lhe foi tirado e com méritos e com motivos e com justiça.
E agora, fica a mesquinharia de viver a vida do outro, pois nem o espelho quer mais seu reflexo.
E se por acidente houver reflexo, nunca saberá o que está vendo, pois, como não há verdade, como saber o que enxerga?
Procurar um programa de televisão e não encontrar, mas e quando não temos televisão?
Precisar de um amigo e ele estar ocupado, e quando não temos amigos?
Pensar que temos limpar nossa casa, mesmo alugada, mas e quando não temos casa, nem alugada?
Procurar nosso amparo na fé, mas e quando não somos dignos de ser atendidos?
Sentir saudade do filho e ele estar longe, e quando o filho não nos quer perto dele?
Ter a soberba de achar que um texto foi escrito para nós, e quando o que foi feito não é o que desejamos?
Isso deve ser muito triste.
Porém, isso só é o resultado de uma vida.
Uma vida onde não foi plantando nada de bom
Uma vida baseada em mentiras, em falsidade, em puro interesse.
Mas e quando nem essa vida temos mais?
Bom, então é o momento de viver a vida de outras pessoas
E saber que na vida do outro há geladeira, televisão, amigos, casa, o astral existe, os filhos estão por perto e sim, são muitos textos.
O que resta?
Resta ter a pobreza da inveja,
A miséria de sentimento
A infelicidade de querer ver destruída a felicidade do outro
Pois, com certeza nem a gratidão pelos que ajudaram não restou.
O que restou?
Restou a solidão!
E com ela, nada de produtivo, pois não há quem quer ficar ao seu lado.
Não há caminhos, pois o tudo lhe foi tirado e com méritos e com motivos e com justiça.
E agora, fica a mesquinharia de viver a vida do outro, pois nem o espelho quer mais seu reflexo.
E se por acidente houver reflexo, nunca saberá o que está vendo, pois, como não há verdade, como saber o que enxerga?
