Espiral

Espiral onde o início e o fim se encontram
O lugar onde o caminhar nos remete aparentemente ao mesmo lugar
O andar em semi círculos, parafuseando o caminho
Como que se torcesse de um lado para o outro até que o ajuste esteja pronto
Um horizonte que sempre se repete
A leve sensação de não ir para frente, ou então de parecer perdido
Uma vez que todas as vezes nos defrontamos com o mesmo espelho
As mesmas ações, as mesmas reações
Um eterno não mudar
E a vontade de que o caminho seja novo, é impedido pela mesma trilha de sempre
Espiral que tanto serve para prender, como também para libertar
O andar às voltas com a dúvida, com a incerteza, com a confusão
E então, quando nos damos conta, não sabemos mais onde começou
Nem tampouco onde terminará, nem o que causou
E nessa hora, estaremos preso num lugar onde não temos mais certeza de que lado andar
E ficaremos sempre presos nas voltas que decidimos não torná-las retas


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