Doces Arrepios

Seria estimulado por um vento frio, mas não, foi o ar quente quem causou.
Os arrepios da pele foi motivado pelo doce e simples desejo de um toque.
Não, não era o toque da mão.
Era o toque dos lábios, aquele toque leve do primeiro beijo.
Aquele toque trêmulo, boca úmida.
Sentir o desejo dos lábios era mais do que merecia.
O beijo esperado não tinha o sabor das fantasia, tinha mais que isso.
Era a supresa do instante mágico do toque.
Os desejos foram aumentando, e a pele reagiu.
O que era desejo do beijo passou para a pele, quente e desejosa.
Os corpo unidos pelos lábios se tornam único.
Não há no que pensar, só sentir.
Razão e emoção? Não existem, existe o desejo incontrolável.
E aquele instante interminável e inexplicável ser torna infinito.
Depois do beijo o sorriso.
Os olhos perdidos.
As mãos geladas.
O corpo arrepiado.
E não foi pelo vento frio, foi pelos lábios quentes e desejosos.

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