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O ser humano em sua maioria tem a necessidade urgente em ter certeza dos seus passos, tem a coisa de querer saber como funciona cada coisa.
O ser humano em sua maioria tem a curiosidade em desvendar cada um dos mistérios apresentados pelo mundo, talvez seja essa a explicação para o grande sucesso dos filmes de suspense e investigativos.
É importante termos conhecimento, isso faz diferença para uma série de situações, as profissionais, as pessoais e até para que consiga-se entender um filme, um livro, um bom bate papo.
Mas essa busca incessante por respostas merece considerações.
Primeira consideração, será que todas as explicações serão úteis?
Segunda, será que com o volume muito grande de respostas não vamos acabar sem perguntas?
Mas a mais importante de todas, para mim, é será que tudo precisa ter resposta? Será que tudo precisa ter explicações?
Quando sorrimos bobamente ao ouvir a voz de alguém será que é preciso saber o que estamos sentindo?
Quando mordemos os lábios ao pensar em alguém, será que é necessário saber porque estamos assim?
E quando a mão fica gelada ao pensarmos que vamos encontrar outra pessoa? Será mesmo que precisamos saber se é patológico ou sentimental?
Ah! E quando sentimos o coração apertar, quando sentimos saudade, precisamos dar nome a esse sentimento?
Algumas explicações são desnecessárias, com certeza.
E sabe porque?
Porque algumas sensações são feitas para serem sentidas só isso.
Não é necessário considerações, explicações, denominações.
Ao taxarmos ou nomearmos esses sentimentos deixamos de lado o subjetivo e passamos para o racional.
E quem disse que queremos ser racional, quando o que está em questão são os sorrisos bobos, as mordidas nos lábios e as mãos frias.
Enfim, só basta ser feliz, sem explicações.