Eterno

Tudo tem um fim, sem exceção.
O amor tem um fim, ele acaba por vários motivos ele deixa de habitar o coração, e isso não tem que ser bom ou ruim ele tem que acontecer.
A paciencia acaba, uma hora ela deixa de existir, claro, se ela for testada de forma insistente, uma hora ela termina, a gente usa ela toda.
A paz acaba, ela deixa de existir também, o que era um momento de tranquilidade, passa de uma hora para outra em um momento de tormento.
Tudo isso acaba, essas coisas boas terminam.
Como a mágica termina quando a gente descobre o truque, ai ela some, desaparece como num passe de mágica.
A doce sensação de tranquilidade uma hora deixa de ser doce, talvez porque o açucar e o mel tenham uma quantidade limitada e a gente nunca percebe isso antes de acabar.
Mas tem uma coisa que impressionantemente não termina nunca, essa coisa parece eterna, sem fim: Decepção.
Ela não nos deixa, ela se esconde, se transforma, muda de forma, muda de nome, muda de endereço, mas quando você menos espera ela está lá se apresentando e dizendo: oi! achou que eu tinha te deixado? Nunca faria isso com você.
A gente não a quer, mas ela insiste em nos querer.
E hoje eu descobri que é ela que mata o amor, ela simplesmente torna finito o que não deveria ser.
Ela mata a paciência, ela faz com que todo o estoque de paciência seja usada em um único instante.
Ela some com a paz, ela faz da paz um mar nebuloso que não nos permite velejar.
Ela não aceita a mágica, ela é racional demais para esse prazer.
E o que fazer?
Não sei! E isso me decepciona.

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